quarta-feira, 28 de março de 2012

Lojas virtuais devem se preparar para o novo Código de Defesa do Consumidor

Em 1990, quando o Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi criado, o e-Commerce ainda não existia e muito menos podia ser previsto, por este motivo óbvio, até hoje não possui regras específicas em relação aos direitos dos consumidores.

Em Julho de 2010 durante a 65ª Reunião do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor – DPDC, foi realizada no Rio de Janeiro, uma primeira tentativa de normatizar o setor. O documento chamado de “Desafios da Sociedade da Informação: comércio eletrônico e proteção...”, foi organizado através de uma oficina da Escola Nacional de Defesa do Consumidor vinculada ao Ministério da Justiça, e teve como um dos objetivos principais assegurar aos consumidores do comércio eletrônico uma proteção transparente, eficaz e, no mínimo, equivalente àquela garantida nas demais formas de comércio tradicional.

Agora é a vez de rever a regulamentação do comércio eletrônico através da adequação do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Na véspera do Dia Internacional do Consumidor, a comissão de juristas encarregada de elaborar uma proposta de atualização do Código de Defesa do Consumidor (CDC) encaminhou ao Senado Federal um anteprojeto com sugestões de modernização nessa legislação.


Algumas das mudanças que mais chamam a atenção são a obrigatoriedade da identificação de contato e endereço físico em destaque nos sites de vendas. Também prevê a suspensão e proibição de vendas por meio eletrônico de fornecedor reincidente em práticas abusivas, como atrasos na entrega dos produtos. O envio de spam passa a ser considerado como um recurso de uso abusivo e que poderá passar a sofrer sanções administrativas. Outro capítulo restringe prevê a proibição de publicidades que levam o comprador ao superendividamento, como anúncios de venda “sem juros” ou com “taxa zero de juros” em financiamentos, mais informação e transparência sobre crédito consignado, direito de arrependimento, entre outros aspectos ralacionados a financiamentos e vendas a prazo. O novo CDC também prevê a facilitação dos mecanismos conciliatórios para o consumidor honrar suas dívidas, assunto que não foi considerado pelo código à época de sua criação.

Para esta atualização do CDC, vários setores da sociedade, incluindo prestadores de serviços, órgãos de defesa do consumidor, juízes, defensores públicos e os próprios consumidores em diversas capitais do país foram ouvidos. A proposta final da comissão foi formulada após 37 audiências públicas com senadores, procuradores da República e organismos de defesa do consumidor. O texto será agora encaminhado à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consu­midor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado. Para entrar em vigor, ainda terá de ser aprovado pelo plenário, depois pela Câ­­mara dos Deputados e, enfim, ser sancionado.

“A atualização que se propõe é cirúrgica. O CDC é um marco da cidadania, mas, passados 20 anos, precisa de atualização”, defende o ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin, membro da comissão.

Para que sua empresa possa se preparar para o que vem por ai, o site GestordeMarketing.com está disponibilizando com exclusividade o download gratuito das novas diretrizes para o e-Commerce no Brasil, documento que é a base para o novo Código de Defesa do Consumidor.

Fonte: Comissão Especial de Juristas para Reforma do CDC / Senado Federal

Por: Olimpio Araujo Junior, em Gestor de Marketing.

Duas ou três coisas que sei delas, por Jack London

Foto: Bruno de Lima
   As mulheres estão cada vez mais presentes no mundo empresarial, e isso exige a revisão de práticas e conceitos
 
A presença das mulheres no universo empresarial e do trabalho se amplia a cada dia e traz inevitável material para reflexão. Tema explosivo, em constante mutação, exige revisão constante de conceitos e permanente esforço de observar práticas, estatísticas e novas necessidades.

Coisa 1: O símbolo histórico do empreendedor carregado de audácia, determinação e com atitude é sem dúvida Marco Polo, o veneziano que há mais de 600 anos encasquetou na cabeça a ideia de criar uma ponte de comunicação e negócios entre a Europa e a Ásia e o fez, sem qualquer interesse em conquistas territoriais ou atitudes bélicas. A velha frase “Vim, vi e venci” deveria ser utilizada muito mais quando falamos desse Marco do que quando nos lembramos de velhos Marcos romanos, com suas túnicas sujas de vinho e lambuzadas por Cleópatras inquietas.

Coisa 2: O termo “empreendedor” foi criado na França, muito depois da bela história do veneziano, no século 17. A palavra significava “aquele que se compromete com um trabalho ou uma atividade específica e significante”. Escrever este artigo é um ato empreendedor, subir a um palco ou entrar num campo de futebol repleto é um ato empreendedor. Só mais recentemente é que a palavra ganhou um ar de “referência econômica”, mas sua origem continua irretocável.

Coisa 3: Empreende-se por oportunidade, desejo ou necessidade. Essas são as três origens do fazer e nenhuma delas desmerece ou diminui a atividade.

Coisa 4: Universo frequentado quase com exclusividade pelos homens ate dez anos atrás, hoje o empreendedorismo no Brasil é uma atividade majoritariamente feminina. Um estudo internacional feito por um organismo chamado Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostrou que, em 2009, no Brasil, 53% das empresas em estágio inicial ou com menos de 48 meses de vida eram de propriedade de mulheres. Aos homens restavam os outros 47%. Estima-se que, neste exato momento, mais de 60% das empresas já sejam objeto da iniciativa feminina. Marco Polo, se vivo, certamente estaria encantado com a novidade.

Coisa 5: Mas o que é uma empresa feminina ou sob a liderança de mulheres? Já existe algum diferencial claramente medido sobre esse assunto? Retirados de cena os velhos chavões sobre a sensibilidade e a intuição feminina, o que será que essas novas lideranças sociais estão criando de novo, nas relações sociais das empresas, nos comportamentos de mercado e na relação dos produtos com consumidores? Será que alguém já tem estas respostas mapeadas?

Coisa 6: Do total de PMEs brasileiras, 52,5% são criadas por pessoas na faixa dos 18 aos 34 anos. Ou seja, utilizando a ideia do “padrão prevalente”, o empreendedor brasileiro é uma mulher com idade entre 18 e 34 anos. Acertei ou você que me lê está fora do padrão?

Coisa 7: Até hoje são necessários avanços sociais legítimos no Brasil para garantir direitos da mulher trabalhadora, como o recente projeto de lei que garante equiparação salarial para homens e mulheres nas mesmas funções. Mas preste atenção: nos setores de ponta da sociedade (universidades, empreendedores, produção cultural e muitos outros), a presença feminina já é muito maior do que a presença do macho tradicional. Em breve (entre 10 e 15 anos), a justiça social vai inverter seu foco, para garantir a presença e a sobrevivência masculina em muitas áreas.

Coisa 8: Pedi a um amigo livreiro que consultasse em sua estante dez revistas brasileiras de qualquer tipo e somasse o número de mulheres e homens no expediente das publicações. Resultado: 67% de mulheres e 33% de homens. Na nossa Pequenas Empresas & Grandes Negócios, uma equipe de treze pessoas cuida das edições impressa e digital: são dez mulheres e três homens.

Coisa 9 e última: O que você, nossa cara leitora, lê é escrito basicamente por mulheres. E você, nosso escasso e cada vez mais raro leitor, de cada 10 palavras que lê, apenas 2 ou 3 são mal traçadas por seus bípedes assemelhados. O que será o amanhã ou isso já é um amanhã?

* Jack London é fundador da Booknet, primeiro negócio virtual que ganhou fama no Brasil, e da Tix, empresa de comercialização de ingressos on-line. Atualmente é professor, consultor e empreendedor 
Coluna de Jack London no PEGN.

Observar o Consumidor vale mais do que Qualquer Pesquisa

Shutterstock


Quando um empreendedor planeja lançar um produto ou serviço, a primeira coisa que deve fazer é uma pesquisa de mercado para ouvir potenciais clientes e descobrir o que eles desejam, certo?
Não para Alessandro Di Fiore, CEO da consultoria italiana ECSI (sigla para centro europeu de inovação estratégica). Para ele, as pesquisas mentem, pois os consumidores nem sempre fazem o que respondem ao pesquisador.

Por isso, a melhor estratégia para antecipar os desejos das pessoas é se colocar na pele delas, defende Di Fiore em um artigo publicado no blog da revista Harvard Business Review.

Foi o que fez, por exemplo, o empresário Mario Poletti Polegato, fundador da Geox, que fatura 900 milhões de euros fabricando e exportando sapatos que deixam o pé “respirar”.

Tudo começou na década de 1990, quando Polegato fez uma viagem aos Estados Unidos para promover a vinícola de sua família em uma feira do setor. Depois de muito bater perna, ele saiu para passear, mas logo seus pés começaram a suar e incharam. Ele não titubeou: sacou os calçados e fez alguns furos na sola para arejar. Deu certo, e ele descobriu um modo simples de resfriar os pés.

O empresário voltou para casa com aquela ideia na cabeça e, fazendo testes em uma pequena fábrica de calçados, ele descobriu uma maneira de microperfurar a sola de borracha nos pontos em que o pé mais sua sem deixá-la permeável à água que vem do solo – como a de uma poça. Patenteou a invenção e, em 1995, fundou sua empresa.

Casos como o da Geox servem como uma importante lição empreendedora, segundo Di Fiore. “Toda hora percebo que a inspiração para satisfazer uma necessidade do consumidor raramente resulta de análise de dados. O empreendedor precisa se colocar na posição dessas pessoas”, afirma.

Sua dica é observar as pessoas quando elas estão usando algum produto ou serviço e ter olho clínico para pescar frustrações antes mesmo que elas sejam detectadas pelo próprio consumidor. “Ao resolver o que frustra as pessoas e não é detectado por pesquisas, inovadores descobrem oportunidades de mercado”, explica Di Fiore.

Essa estratégia pode parecer simples, mas não pode ser conduzida por qualquer um. Esse observador precisa ser uma pessoa afiada não só em negócios e estratégia mas também alguém sensível suficiente para detectar nuances de comportamento de quem consome. Além disso, deve ser um profissional com trânsito na diretoria, pois, ao reconhecer uma oportunidade, essa pessoa precisa ter autoridade para agir rápido e mudar as ações da empresa.

“Quem quer começar um negócio bilionário não pode confiar em pesquisas de mercado e consultores para encontrar a inspiração estratégica. Pesquisa real de mercado deveria ser indispensável para todos os principais executivos de uma empresa. Eles precisam ir às ruas para observar consumidores – de preferência incógnitos – ao menos duas vezes ao ano. É assim que os empreendedores agem”, completa Di Fiore.

E você, tem prestado atenção em como os consumidores interagem com produtos e serviços que têm a ver com a sua empresa?

Reportagem escrita por Bruna Maria Martins Fontes em 27.03.2012, em Papo de Empreendedor - Categorias: Cultura Empreendedora

segunda-feira, 26 de março de 2012

Marketing pessoal é tão importante quanto experiência profissional e boa formação

Aprenda a "vender o seu peixe" para aumentar suas chances no tão concorrido mercado de trabalhoAprenda a "vender o seu peixe" para aumentar suas chances no tão concorrido mercado de trabalho
Fonte: Stefan/UOL
A primeira impressão é a que fica - ao menos por um tempo, é. Um profissional que sabe "vender seu peixe" e tem uma postura firme e decidida perante os entrevistadores são os candidatos mais cotados para preencher uma vaga de emprego. Mas isso não significa que esses sejam os mais experientes ou mais adequados para o cargo.

Tão importante quanto um bom currículo, praticar o marketing pessoal faz com que você se diferencie no mercado de trabalho tão concorrido. E isso vai além das aparências ou de formas adequadas de se vestir, se comunicar ou se portar. Cordialidade, respeito no tratamento com as pessoas e a valorização do outro são fundamentais. "Quando bem administrado, o marketing pessoal ajuda o profissional a demonstrar os seus potenciais, sejam eles referentes às suas habilidades, como carisma e persuasão, ou qualidades técnicas, como conhecimentos e experiências adquiridas ao longo da trajetória profissional", explica Katia Nascimento, consultora de RH da Catho Online.

Muito além da autopropaganda, falar de si mesmo não significa se vangloriar ou se exibir. É muito mais do que isso. “Como em qualquer estratégia de produtos, a comunicação é importante, mas é apenas uma parte da história. Se o fabricante não entrega aquilo que comunica nas mídias e pontos de venda, será acusado de propaganda enganosa e terá sua imagem destruída pelos consumidores. É a mesma coisa no campo profissional”, diz a coach Ale Sanchez.
Plus profissional

Associar a gestão de carreira com um planejamento de marketing pessoal é essencial em um mercado competitivo. “Agregar valor a si próprio, fazer movimentos que demonstram os resultados obtidos no emprego, mostrar competências e causar um impacto positivo no ambiente de trabalho certamente aproximarão o profissional de suas metas - seja ela uma promoção de cargo, um aumento salarial ou mais visibilidade”, afirma a coach Ana Raia.

Isso vale principalmente nas entrevistas de emprego, nas quais os candidatos acabam prejudicados por não saber passar ao entrevistador todo o conhecimento e experiência que detêm, deixando de valorizar aspectos importantes de sua personalidade ou competências para o cargo. “Geralmente, os processos seletivos são realizados de forma acelerada e exigem a tomada de decisões e julgamentos rápidos. Quem não souber ressaltar seus pontos positivos e, principalmente, os diferenciais para ocupação do cargo, pode perder a chance para outro que soube vender suas qualificações naquele momento específico”, diz Katia Nascimento.

Promoções dentro da empresa também dependem do destaque. Nem sempre quem é mais competente ou tem mais experiência fica com os louros da vitória. “Não apostar em um bom marketing pessoal faz com que o profissional perca oportunidades importantes, por não ser percebido”, afirma Ale Sanchez. A especialista ainda conta que muitos de seus clientes se sentem desconfortáveis em falar de pontos fortes e por vezes têm dificuldades em reconhecê-los. “Mas saber demonstrar sua participação nos resultados obtidos é importante para ganhar visibilidade, deixar sua marca e aumentar as chances de crescimento na carreira”, segundo Ana Raia.

Só é preciso tomar cuidado para não ser exibido, arrogante ou inconveniente. Querer mostrar tudo o que faz, a todo momento, não é uma boa saída e ainda pode pesar contra. UOL Comportamento selecionou dez dicas para você vencer e mostrar o excelente profissional que é:

Dez dicas para ser um craque em marketing pessoal

Construir uma imagem sólida depende do reconhecimento de seus valores e da busca por empresas que não agridam estes mesmos valores, sendo coerente entre o que você é e a imagem que transmite. De nada adianta esforçar-se para passar uma imagem no emprego se fora dele suas atitudes que te norteiam são completamente opostas. Mais cedo ou mais tarde, você cairá em contradição e toda a sua imagem será prejudicada.

É importante que as pessoas sintam confiança em você. Por isso, cumpra tudo aquilo que se propor a fazer. Não ter palavra é fatal para a credibilidade e a imagem. Saber trabalhar em equipe e influenciar os demais com atitudes construtivas e benéficas ao grupo e à empresa.

Quando não souber algo, pesquise, busque ajuda ou aprimoramento na execução de suas tarefas, tornando-se um especialista. Isso evitará que fique obsoleto ou que os outros lhe enxerguem como um arrogante.

Seja ético e esteja disposto a ensinar quem precisa. Além de a empresa esperar sua contribuição, isso auxiliará a construir relacionamentos de confiança e respeito com os colegas de trabalho.
Compreenda limitações e coloque objetivos para a carreira e crescimento na empresa. Lembre-se que suas metas pessoais só serão atingidas nessa organização se antes você atingir as metas da empresa. Portanto, nunca perca de vista o sucesso do negócio no qual você está inserido.

Por mais eficaz que sejam como ferramentas de construção de um bom networking, quando mal utilizadas, as redes sociais podem ser fatais. Pergunte-se com frequência: o que meu chefe (ou entrevistador) encontrará ao procurar meu nome na internet? Atualmente, não são raras as pessoas que perdem o emprego por postar afirmações ou filosofias totalmente contrárias à da empresa na qual trabalham. Isso vale também para fotos incompatíveis com a imagem profissional que você deseja construir (deixe as fotos da bebedeira guardadas só para você).

Observe e pesquise tudo e a todos. É fundamental entender o local de trabalho, a cultura da empresa, o que funciona ou não em seu mercado. Essa visão mais ampla ajudará a escolher como agir em diversas situações. Evite ainda comportamentos inadequados, como usar camisa de times de futebol ou falar ao celular enquanto exerce suas atividades se a sua empresa proíbe. Descumprir estas regras passa imagem negativa e ainda lhe deixa sem crédito com seu chefe.

Construir uma rede de relacionamentos certamente ajudará a promover a carreira e a imagem no mercado de trabalho. Conversar, trocar conhecimentos e informações é muito importante. Mantenha boas relações com colegas de empresas que você já trabalhou e com pessoas da área. Você pode vir a trabalhar com elas quando menos esperar.

A vida profissional é um grande canal de realização pessoal. Por meio dela, aprendemos mais sobre nós mesmos, evoluímos e contribuímos com o mundo. Ter uma visão mais positiva ajudará você a ficar inteiro em tudo o que faz. Ao considerar o trabalho como um mal necessário, tudo tende a ficar mais pesado e cansativo.

É fundamental dar o melhor de si e ir além do descrito no cargo. Por isso, não encare as metas como um fardo. Superá-las, com bom humor, otimismo e flexibilidade para compreender as situações, além de auxiliar os demais do grupo, é um grande passo para as atenções se voltarem para você.

Reportgem de Katia Deutner, publicado no UOL  Mulher, em 26 mar 2012.


quarta-feira, 14 de março de 2012

Empresário lucra com fabricação de tecido com protetor solar para roupas

Produto bloqueia os raios que podem causar manchas e até câncer. O fator de proteção solar, o FPS, chega a 50.


Empresários investem na produção de roupas que protegem contra o sol. Com a conscientização dos consumidores, a novidade virou moda. Em Diadema, na região do ABC Paulista, uma pequena empresa produz peças e acessórios com proteção solar e cresce 30% ao ano.

Hoje, o protetor solar se tornou obrigatório para quem fica exposto ao sol. O produto bloqueia os raios UVA e UVB, que podem causar manchas e até câncer na pele.
Agora, a preocupação é proteger a parte do corpo que fica embaixo da roupa e evitar que ela seja atingida. As dicas são usar cores escuras e tecidos com trama mais grossa. “Se você olha para a roupa, deixa passar claridade, ela está passando luz solar e é cancerígena. Então eu recomendo uma roupa com proteção”, afirma Valéria Campos, médica dermatologista.
O empresário João Callas fabrica roupas com tecido que protege contra o sol. Camisas, camisetas, calças, bermudas, shorts e bonés. Ele entrou no mercado por uma questão de sobrevivência. Durante 30 anos, produziu tecidos para confecções tradicionais. Mas aí veio a concorrência dos produtos chineses.

“Os tecidos que vinham do Oriente começaram a despencar o preço do mercado interno, dos produtos brasileiros, e a gente começou a ficar totalmente fora de possibilidade de concorrência”, diz.

A volta por cima veio em 2007, com um novo segmento: as roupas com protetor solar. O empresário estudou o mercado com cuidado. Ele desenvolveu roupas para quem anda no sol, feitas com um tecido especial.

No tecido, com fio de poliamida, cada fio é composto de dezenas de microfios, muito pequenos. Parece uma teia de aranha. Feita com o fio finíssimo, a roupa fica leve, fácil de carregar e seca muito rápido. O desafio é fazer com que o tecido proteja do sol. A solução está em um líquido, o dióxido de titâneo. É um produto químico denso que, aplicado na roupa, bloqueia os raios solares UVA e UVB que são muito nocivos à saúde.

O líquido protetor é colocado em uma máquina, junto com a roupa. O equipamento gira e esquenta o tecido umedecido por 15 minutos. Depois, o tecido absorve o protetor e dura de 40 a 50 lavagens.

O empresário investiu R$ 200 mil na fábrica. Comprou matéria-prima e máquinas para aplicação do protetor. A fabricação das roupas é terceirizada.

Em uma máquina, o produto é posto à prova. “É uma caixa de testes com uma lâmpada UV que simula os raios do sol”, diz Callas.

Primeiro, ele coloca um tecido comum na caixa. Os raios ultrapassam o pano. No tecido com o líquido protetor, a luz fica bloqueada. O fator de proteção solar (FPS) chega a 50.

E para atrair adeptos a caminhadas na natureza, a fábrica agrega valor ao produto. A meia, por exemplo, tem repelente contra inseto. O boné, uma espécie de bolso. E o short recebeu um potente impermeabilizante.

Há uma dica para quem quiser entrar no lucrativo mercado, o investimento é de R$ 50 mil. Uma pequena confecção compra tecido pronto com proteção solar e já começou a trabalhar.

As roupas com protetor são vendidas para 200 lojas em todo o país. O produto está nas gôndolas desde 2007. E a procura só cresce. “As pessoas vêm se preocupando cada vez mais com a proteção da pele. No último ano, nós tivemos um aumento de 30% na procura nesse produto”, diz Rodnei Mendonça, diretor do setor de esporte.
Fernando Martinelli e Antônio Alaor, por exemplo, compram a roupa para pescar. “Eu que tenho a pele branca, me ajuda bastante a se proteger”, diz Alaor. “O protetor não vence. É calor, você sua, o protetor acaba saindo. Então, a camisa protege. É importante’, sugere Martinelli.

No Brasil ocorrem mais de 60 mil casos de câncer de pele por ano. Evitar o excesso de sol é a melhor maneira de prevenir a doença. Gabriel Turrini e Fábio Freire, por exemplo, adoram caminhar no sol. Usam bermuda, camisa e boné. Todos com proteção solar. “Quando está um sol muito forte sinto que ela protege minha pele e ela é bem confortável”, diz Turrini.

A empresa de João Callas vende 1.800 peças por mês. É um mercado novo, mas promissor. Comparado com outros países, a tendência é ir muito além. “Sem dúvida. Na Austrália, por exemplo, é muito importante, na Itália é muito grande, nos Estados Unidos também. No Brasil, o segmento já é importante”, opina.

Publicado por PEGN TV, em 11/03/2012 07h59- Atualizado em 11/03/2012 07h59

segunda-feira, 5 de março de 2012

Público escolhe fim de novo comercial da Maggi

Unindo família e futebol, campanha ainda irá sortear ingressos para jogo da Seleção

Publicado por Mariana Barbosa, na Meio & Mensagem, em 05 de março de 2012

Ao final do primeiro vídeo, o consumidor é convidado a acessar o site da
campanha da Maggi para escolher seu final
Crédito: Divulgação

A Nestlé lançou no domingo, 4, a nova peça publicitária do Caldo Líquido Magg, criada pela Publicis. O principal objetivo da marca é fazer com que o consumidor participe ativamente dos rumos da campanha, composta por três etapas.

Na primeira parte, que já está sendo veiculada na TV, o telespectador se depara com uma família reunida preparando um picadinho com o Caldo Maggi Líquido, até que o pai diz: “Para ficar melhor, só se viesse um craque da Seleção Brasileira comer com a gente”. Neste momento, a campainha toca, ele abre a porta e o consumidor é convidado a acessar a fan page da marca no Facebook  e para saber quem chegou para o almoço.

No endereço eletrônico, são encontradas cinco opções de final para a campanha, cada uma apresentando um tipo de craque. Os internautas devem votar em sua versão favorita para veiculação.

Ainda na página da Maggi, os consumidores podem enviar seus vídeos respondendo à pergunta “O que você faria para comer o picadinho?”. Os dez vídeos mais votados serão avaliados por uma comissão julgadora, e o vencedor irá ganhar 11 camisas da Seleção Brasileira – uma delas autografada por diversos craques da equipe – e um par de ingressos para assistir a um jogo do do Brasil ainda em 2012. Além disso, a Maggi adaptou especialmente para a campanha seu tradicional ícone, uma luva de cozinha amarela, que agora aparece no formato do ícone curtir do Facebook.

A Nestlé é um dos patrocinadores da Seleção Brasileira de Futebol desde 2010, ação que deve permanecer até a Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil.

Google homenageia Heitor Villa-Lobos

Google homenageia Heitor Villa-LobosO Google está prestando homenagem através de seu doodle ao saudoso maestro Heitor Villa-Lobos. O maestro e compositor brasileiro estaria completando hoje 125 anos de existência. Villa-Lobos é considerado a maior figura do modernismo e, através da linguagem musical conseguiu incluir elementos do folclore, música popular e também indígena.

Publicado em: 5 de março de 2012 por Oficina da Net
O Google está prestando homenagem através de seu doodle ao saudoso maestro Heitor Villa-Lobos. O maestro e compositor brasileiro estaria completando hoje 125 anos de existência. Villa-Lobos é considerado a maior figura do modernismo e, através da linguagem musical conseguiu incluir elementos do folclore, música popular e também indígena.

Em 1922, na Semana de Arte Moderna, Villa-Lobos foi um dos grandes atrativos. Na ocasião, Villa-Lobos apresentou três espetáculos: "Danças africanas", "O Ginete do Pierrozinho" e "Camponesa cantadeira".O artista, mesmo recebendo algumas críticas na época, acabou sendo reconhecido internacionalmente.

Villa-Lobos foi casado com a pianista Lucília Guimarães, o casal não deixou filhos. No ano de 1960, um ano após sua morte (17 de novembro de 1959), para homenagear sua ilustre pessoa, o governo do Rio de Janeiro criou o Museu Villa-Lobos. 

Mad Men: outdoor causa polêmica em Nova York

Familiares de vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro reclamam da similaridade entre o anúncio e as imagens da tragédia de 2001

Publicado por Advertising Age na Meio & Mensagem em 02 de Março de 2012.

O controverso anúncio promocional da nova temporada de Mad Men
Crédito: Ad Age

Poucas semanas antes da estreia da nova temporada de Mad Men, uma campanha promocional da série sobre a Madison Avenue dos anos 60 está causando grande controvérsia por remeter, para algumas pessoas, às cenas relativas aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

A polêmica é motivada por uma imagem minimalista que aparece em outdoors, cabines telefônicas e estações de metrô. O anúncio mostra um homem vestido com um terno preto, em queda livre, estampado em um fundo totalmente branco.

Algumas famíliares de vítimas dos ataques de 11 de setembro entrevistados pelo New York Times disseram que, para eles, a imagem evoca a lembrança de pessoas forçadas a pular das Torres Gêmeas em chamas e desmoronando.

O escândalo repentino mostra que muitos americanos não conhecem a série, pois a imagem do homem em queda já foi utilizada nos créditos iniciais da atração, sendo uma cena emblemática para a trama – e para o seu personagem principal, Don Draper, interpretado por Jon Hamm – desde o início.
Texto do Wikipedia ressalta que a sequência tem como referências a abertura de Intriga Internacional e o pôster de divulgação de Vertigo, que mostra um homem em queda livre – os dois filmes são do diretor Alfred Hitchcock, cujo trabalho foi a principal inspiração para a concepção do aspecto visual de Mad Men, de acordo com o criador da série, Matthew Weiner.

O canal AMC nega que haja qualquer relação entre a publicidade de sua atração e as imagens de 11 de setembro de 2001. Em um comunicado, a emissora afirmou ao New York Times que “a imagem de Don Draper em queda livre é utilizada desde o início da série, em 2007, para representar um homem cuja vida está um caos. A imagem usada na campanha serve como uma metáfora do que está acontecendo na vida do personagen Don Draper e não faz referência alguma a eventos reais.”

Pamonha, coco e Neosaldina

Dois novos filmes bem-humorados sobre as causas de dor de cabeça renovam comunicação de Neosaldina

Publicado por Santa Clara na Meio & Mensagem de 02 de Março de 2012

Um vendedor de pamonha metido a cantor e uma cidade onde chove coco – gerando, nos dois casos, dor de cabeça aos cidadãos – marcam a nova fase da comunicação de Neosaldina, medicamento da Takeda. Criados pela Santa Clara, os comerciais reforçam a popularidade de que o medicamento goza entre os brasileiros ao retratar casos país afora onde só ele resolve a “dor de cabeça” da população.

Os vídeos, bem-humorados, são parte de uma campanha que pretende mobilizar consumidores pela descontração. Com spots de rádio, mídia exterior e desdobramentos online, a marca abriu espaço num hotsite para que consumidores postem seus comentários de situações que tenham gerado dores de cabeça como as retratadas nos filmes.



Sociedade conectada em alta velocidade

Márcia Goraieb, vp de comunicação da Ericsson para AL e Caribe, comenta as tendências apontadas pelo Mobile World Congress 2012 (*)

Publicada na Meio & Mensagem de 02 de Março de 2012
A técnica Connected Me usa as propriedades elétricas do corpo humano para
transmitir sinais com informação digital
Crédito: Divulgação

O sol se pôs em Barcelona e milhares de pessoas continuavam a integrar o movimentado ambiente de La Fira, espaço onde acontecia o Mobile World Congress 2012. Sob o tema “Redefinindo a mobilidade”, intensas discussões sobre a evolução da tecnologia para redes mais eficientes e poderosas, assim como a dos usuários, em seus hábitos, preferências e necessidades, apontavam para um novo cenário, onde consumidores e mobilidade passam a se redefinir mutuamente.

Durante o evento, a Ericsson apresentou a Sociedade Conectada em seus mais diversos aspectos para os olhares atentos dos participantes, que vivenciavam o maior e mais importante evento de tecnologia móvel da indústria. É neste exato momento do ano onde são apresentados os lançamentos e as tendências do mundo todo que pautarão o mercado de tecnologia nos meses seguintes. Em 2011, o MWC reuniu mais de 60 mil pessoas, de 200 países, e este ano a sensação é de que esse número foi ainda maior (foram 67 mil pessoas).

Acredita-se que, até 2020, o mundo terá 50 bilhões de dispositivos conectados, sendo 2 bilhões somente no Brasil. Nesse cenário, a Ericsson prevê três forças essenciais que conduzirão à Sociedade Conectada: a computação em nuvem, a banda larga e a mobilidade.

Quando uma pessoa se conecta, sua vida muda para melhor, mas quando tudo está conectado é o nosso mundo que muda para melhor. Hoje, para cada 10% de aumento na penetração da banda larga, há um incremento de 1% no PIB. Além disso, para cada 1 mil novos usuários de banda larga, 80 empregos são criados. Essa é uma nova era para a humanidade.

A disponibilidade de serviços e aplicações de dispositivos em tempo real está mudando radicalmente a forma como vivemos. Um estudo da Ericsson revela que, entre os entrevistados, 76% do tempo utilizado em seus smartphones são destinados para outras funções além de fazer ligações. Estamos construindo redes que serão utilizadas em situações que nem conseguimos imaginar e 130 anos de experiência nos mostram que conetividade tem se tornado cada vez mais fundamental para nossas vidas.

Dessa maneira, apresentamos demos que permitiram ao público vivenciar os benefícios e avanços reais da Sociedade Conectada. Entre os destaques, o Connected Me, que utiliza o corpo humano como canal de comunicação, os serviços financeiros móveis de m-wallet e m-commerce e uma solução de recarga inteligente de carros elétricos com conexão móvel.

O projeto para recarga de carros elétricos com conectividade móvel foi feito em parceria com a Volvo, a Göteborg Energi, companhia sueca de energia, e o Instituto Viktoria, de pesquisa de TI sem fins lucrativos. O resultado foi um sistema que permite aos motoristas controlar a recarga dos carros elétricos. Com a rede móvel, o carro pode se comunicar com a rede elétrica para que a recarga seja programada com base nos preços da rede de energia. O sistema direciona a despesa de energia para a conta do proprietário, que pode determinar o tempo e o valor da recarga em um console instalado no carro ou por meio de um smartphone ou tablet.

Com a rede móvel, o carro pode se comunicar com a rede elétrica para que a recarga seja programada com base nos preços da rede de energia.
Crédito: Divulgação
Outro destaque foi o Connected Me, que utiliza o corpo humano como canal de comunicação. A tecnologia usa uma técnica chamada capacitive coupling, na qual as propriedades elétricas do corpo humano são usadas para transmitir sinais com informação digital. Ela pode ser usada para que um smartphone, por exemplo, passe dados por meio do corpo humano para outros dispositivos, como impressoras, telas, alto-falantes, entre outros. As possibilidades são inúmeras.

Já imaginou o mundo sem a necessidade de uma chave física, por exemplo? Isso já é possível com a tecnologia da Ericsson em uma fechadura eletrônica, onde o usuário pode autorizar somente as pessoas que ele quiser a abrir a porta de casa ou de outro local.

Com a crescente tendência de computação em nuvem (capacidade de armazenamento de computadores e servidores por meio da internet), também anunciamos o conceito da Nuvem em Rede, uma plataforma de negócios para as operadoras obterem novas receitas, evoluírem sua capacidade de rede e melhorarem a qualidade da experiência do usuário.

O aumento de demanda por conectividade móvel não só impulsiona o mercado de computação em nuvem, mas traz à tona a necessidade de garantir a capacidade das redes e a qualidade do serviço. Por esse motivo, a empresa lançou também o serviço de Otimização de Rede para Smartphones para ajudar as operadoras com o planejamento da introdução de smartphones e expansão de redes com eficiência de custos.

Anunciamos uma aliança estratégica com a Western Union, para acelerar os serviços financeiros móveis, que terá início com a integração da rede de transferência de dinheiro virtual da empresa com o conjunto de soluções m-commerce da Ericsson. Além disso, com o grupo MTN, levaremos os serviços de m-wallet para a África e o Oriente Médio. Acreditamos que 2012 será o ano das parcerias em todo o ecossistema emergente de m-commerce.

Dessa maneira, após quatro dias de grandes lançamentos e discussões, o evento termina com ares de inovação e seguimos rumo à Sociedade Conectada, cada vez mais próxima, em uma revolução em alta velocidade.

(*) Márcia Goraieb é vice-presidente de Comunicação da Ericsson para América Latina e Caribe e escreveu sobre o maior evento de telefonia móvel do mundo a pedido do Meio & Mensagem. O Mobile World Congress 2012 aconteceu entre os dias 27/02 e 01/03 em Barcelona, Espanha.

Africa cria com Spielberg para Mitsubishi

Campanha de lançamento do Lancer no Brasil ganhou ares de superprodução de Hollywood

Publicado por Beatris Almodova Lorente na Meio & Mensagem de 01 de março de 2012.

O ator Cristopher Lloyd tem a voz dublada como no filme original veiculado no Brasil

A agência Africa foi buscar inspiração no cinema para o lançamento do novo modelo da Mitsubishi, o Lancer. O carro que marca a volta da montadora ao mercado de sedãs, ganhou uma campanha recheada de efeitos especiais. O início do comercial é feito com o material original do filme “De volta para o futuro”, produzido por Steven Spielberg e dirigido por Robert Zemeckis. A partir do momento em que o carro volta do futuro, ele retorna como Lancer e essa parte foi produzida pela Hungry Man, com direção de Carlão Busato.

O cliente comprou os direitos de uso de imagem do filme e trilha sonora em negociação com o próprio Spielberg, além dos produtores Neil Canton, Bob Gale, Kathleen Kennedy e Frank Marshall; os Estúdios Universal; o ator Cristopher Lloyd e o compositor de trilhas sonoras Alan Silvestri.

Spielberg deu o aval para uso das cenas, em uma espécie de cocriação. Ele fez sugestões e pediu alterações no roteiro para deixar o comercial mais divertido. As vozes foram dubladas no Brasil com os mesmo dubladores da versão original, tudo para fazer o público se identificar e lembrar do grande sucesso “De volta para o futuro”.

Desde outubro a Africa está em processo de desenvolvimento da campanha que estreia nesta sexta-feira 2. O co-presidente da agência, Sérgio Gordilho, está muito satisfeito com o resultado e acredita que esta ação vai coroar o novo momento da montadora que é lembrada no segmento off road e agora entra em outro segmento do mercado brasileiro. “O cliente pediu algo grandioso e buscamos isso num grande sucesso do cinema”. A Africa atende a Mitsubishi há seis anos e segundo Gordilho, o trabalho realizado com a marca no País impressiona até mesmo os executivos que ficam no Japão, onde está a sede da montadora.

Com redação de Rafael Pitanguy e Alexandre Abu, a direção de arte é de Humberto Fernandez e Erico Braga. A produção de som é da Junk e Om.

Guga estrela campanha da Peugeot

Projeto de divulgação do novo Peugeot 308 inicia ainda nesta semana

Publicado por Mariana Barbosa na Meio & Mensagem de 01 de março de 2012.
O tenista Guga é a estrela da campanha do Peugeot 308
Crédito: Divulgação

Estreou nesta quarta-feira,29, a nova campanha do Peugeot 308. Desenvolvida pela Loducca, a “Peugeot 308. Conquiste sua vida com estilo” é estrelada pelo tenista Gustavo Kuerten. A estratégia de comunicação engloba, além do filme de 30 segundos para TV aberta e paga, veículos impressos e online e exposições do produto.

O vídeo é baseado no humor e mostra Guga em uma partida de tênis um jogador mais novo, que lança a bola para muito além da quadra. Guga, então, entra em seu Peugeot 308, segue a bola para finalmente alcançá-la e a rebate de volta para seu adversário, que surpreso, não tem reação para continuar a jogada, entregando a vitória a Guga.

A campanha pode ser vista pela primeira vez no intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo. A partir de então, até mesmo os pontos de venda do veículo receberão ambientação e identidade visual referente à campanha.

Heineken explica “Um balão por curtir”

Criada pela W+K São Paulo, ação mobilizou equipe da ParanoidBR para filmar 31 vídeos em um dia

Publicado na Meio & Mensagem por Eduardo Duarte Zanelato em 02/03/2012.
Video lançado agora explica case de W+K São Paulo e ParanoidBR para Heineken.
Ao todo, foram 10 mil balões enchidos em um dia.
Crédito: Reprodução

A partir de um briefing simples, a W+K São Paulo criou uma ação muito peculiar para Heineken em janeiro – agora, o case ganhou um vídeo explicativo (assista abaixo). A partir do pedido de bolar uma campanha para celebrar a marca de 1 milhão de fãs alcançados pela Heineken no Facebook, a agência sugeriu que publicar um vídeo na rede social – e que a cada “curtir” amealhado por ele, uma bexiga verde fosse enchida. Além disso, as interações com usuários da rede social, como comentários dos fãs sugerindo alguma ação, seriam filmadas, transformando-se em vídeos curtos, produzidos e postados no Youtube em tempo real. “Ao final de seis horas, tínhamos 10 mil likes”, diz Ícaro Doria, diretor de criação da W+K São Paulo.
A ação aconteceu no início de janeiro e mobilizou cerca de 15 pessoas – incluindo equipe de gravação (comandada por Dulcídio Caldeira) e os enchedores de balões. A “locação” foi o bar interno da sede da Heineken em São Paulo, convertido numa sala de reunião. Conforme o dia se passava, o local ia sendo tomado por balões verdes. Ao final de seis horas de gravação, já não era possível enxergar os móveis e o chão. “Esse tipo de ação é cada vez mais necessária”, afirma Caldeira. “A internet permite isso e uma ideia dessas torna a comunicação mais moderna.”


O diretor afirma, ainda, que perdeu a conta do número de balões enchidos – Doria, da W+K São Paulo, afirma terem sido 10 mil. Agora que o vídeo-case está disponível, resta saber se a ação terá a mesma sorte que o filme Balões, concebido e dirigido por Caldeira para a MTV. O vídeo lhe rendeu, entre outros prêmios, três leões em Cannes em 2011.

Minhas considerações
E a campanha continua:


Nestas duas últimas semanas, desde o lançamento da campanha na Internet, vários vídeos de curta duração estão disponíveis no You Tube, com mensagens de supostos internautas e/ou seguidores da marca no Facebook.