quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

É assim que físicos separam o biscoito do recheio


Máquina retira recheio para que físico possa comer somente os biscoitos.
Publicado e atualizado em 27/02/2013, por Jamie Condliffe ( Gizmodo) no MSN.


Oreo Separator

Separar biscoito recheado é coisa séria – especialmente para o físico David Neevel. No vídeo feito pela Oreo, ele explica como desenvolveu a máquina mais complexa do mundo para separar a bolacha do recheio.

O vídeo faz parte de uma nova campanha de marketing da Oreo, marca de biscoitos recheados bastante popular nos Estados Unidos. O objetivo da campanha é incentivar consumidores a enviarem fotos para o Instagram com os biscoitos separados destacando qual é a parte preferida: o biscoito ou o recheio. No caso de Neevel, a máquina foi desenvolvida para ele não precisar mais comer o recheio.

Vale destacar que o vídeo é uma ótima paródia dos projetos pessoais absurdos e grandiosos que surgem no YouTube, e também é um divertido projeto de engenharia. Mas isso tudo faz ele mais legal ainda de assistir.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

ALÔ CRIANÇADA: O BOZO VOLTOU!



Vinte e dois anos depois, SBT retoma um dos mais tradicionais programas infantis da TV; palhaço comandará atração semanal


Reportagem de Bárbara Sacchitiello, publicada em 14 de fevereiro de 2013 na Meio &Mensagem


Em nova versão, palhaço volta às telas da emissora em programa semanal Crédito: Divulgação 


No próximo sábado, 16, o palhaço Bozo e sua turma, que fizeram a alegria das gerações de crianças da década de 80 e início dos anos 90, voltam ao ar na grade do SBT. Conforme já havia anunciado, a emissora decidiu retomar o programa infantil, que passa a ser exibido nas manhãs de sábado.

Essa iniciativa é mais uma da estratégia de resgate do passado feita pelo SBT, que rendeu ótimos frutos com o remake da novela Carrossel, que virou uma nova febre entre os pequenos e rendeu à emissora o retorno à vice-liderança no Ibope. Com o programa do Bozo, o SBT pretende atrair a atenção dos adultos, que passaram a infância assistindo ao palhaço e sua turma, e também dos novos espectadores.

De acordo com comunicado enviado pelo SBT, o programa volta com novidades, mas preserva a essência dos anos 80. Os bonecos foram refeitos e o cenário ganhou maiores dimensões e cores. Além do famoso palhaço, a emissora também colocará no ar os outros personagens da turma, como Vovó Mafalda, Papai Papudo e Salci Fufú, além dos bonecos Zecão, Lili e Maroca.

A atração terá uma plateia, formada por 90 crianças e promoverá brincadeiras e jogos intercalados com a exibição de desenhos animados. A direção do programa Bozo é de Flávio Carlini e o redator da atração é William Tucci, autor de diversos livros infantis. Segundo o SBT, todas as brincadeiras e jogos realizados na atração terão uma proposta educativa.

Durante a semana, o SBT continua com seus outros palhaços na programação. O programa da dupla Patati & Patatá segue na grade diária, sendo um dos responsáveis pela boa média de audiência que o SBT possui no período da manhã. Vale lembrar que a emissora é que mais reserva espaço para a programação infantil entre os grandes canais de TV aberta.

 

MORADOR DE FAVELA ESTÁ “SUPERLIGADO” À INTERNET, DIZ PESQUISA


Reportagem de FABIO BRISOLLA (RJ) para Folha de São Paulo, publicada em 17 de fevereiro de 2013.

foto de Vinicius Lima, 19 anos, usa o laptop da irmã na favela da Rocinha  Créditos:  Daniel Marenco (Folha Press)


Nove entre dez moradores de favelas cariocas, com menos de 30 anos, acessam a internet. A maioria utiliza o computador de sua própria casa. Quando conectados, os usuários priorizam redes sociais, como o Facebook.


As constatações citadas são parte de uma pesquisa com residentes, de idades entre 15 e 29 anos, de cinco áreas de baixa renda: Rocinha (na zona sul), Cidade de Deus (na zona oeste), Manguinhos e os complexos do Alemão e da Penha (na zona norte).

O levantamento, baseado em 2.000 entrevistas, foi produzido entre os dias 17 e 22 de dezembro de 2012 para o projeto Solos Culturais, uma parceria da Secretaria Estadual de Cultura com a ONG Observatório das Favelas.

Segundo os pesquisadores, a adesão à internet desta parcela da população sinaliza que estão ocorrendo mudanças.

"O cidadão invisível na rua aos olhos da sociedade consegue ser reconhecido em redes sociais como o Facebook. O excluído está alçando virtualmente sua visibilidade. Isso é uma revolução no imaginário da cidade", avalia Jorge Luiz Barbosa, professor do Departamento de Geografia da UFF (Universidade Federal Fluminense) e diretor do Observatório das Favelas. Ele acredita que a internet pode estabelecer laços até então pouco explorados.

"O garoto da favela posta um vídeo com passos de funk no YouTube que acaba sendo visto pelo menino do condomínio de luxo. Estes cruzamentos culturais permitem a esperança em uma sociedade mais generosa com suas diferenças", diz Barbosa.

Além de marcar presença em redes sociais, os internautas entrevistados costumam baixar músicas, além de armazenar fotos e vídeos.

O acervo pessoal criado por cada usuário é citado também como algo inédito.

"Antes, uma pessoa de classe baixa não tinha condições de comprar uma máquina fotográfica. Hoje, qualquer celular tira foto, o que possibilita a construção de uma memória que por muitas gerações não existiu", avalia o diretor do Observatório das Favelas.

A pesquisa vai resultar no livro "Solos Culturais", que será lançado até o fim do mês.