segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Revista francesa promove concurso de barba e bigode
Participantes devem enviar fotos divertidas à publicação
A revista francesa WAD apostou em uma maneira inusitada de promover sua parceria com a marca alemã de barbeadores Braun. O WAD Barber Shop é um concurso que premia barbas e bigodes criativos. Os interessados devem fazer suas criações e enviar as fotos para a empresa. Os pelos podem ser tanto naturais como artificiais, desde que bastante inusitados.
Na propaganda de divulgação do concurso, a empresa apostou em fotos de bigodes feitos de leite, doces, pregadores, crochê e Lego para inspirar os participantes. Para ganhar produtos Braun de presente, os interessados devem ainda estimular a participação de amigos durante a votação das produções mais divertidas.
Publicada por PEGN, em 28 de novembro de 2011.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Crise mundial afeta a TV e a internet no Brasil
Em 2012, expansão é estimada em 10% para a televisão e internet projeta crescimento de até 30%
Por: Sergio Damasceno
Figura: Oficina da Net
Qualquer que seja a dimensão da crise, o mercado publicitário brasileiro como um todo será afetado: a TV, os demais meios, as agências e todos os que de alguma forma estiverem atrelados a esse universo. Vamos torcer para que o Brasil não sofra economicamente como os países europeus e defendo a ideia de que todos os meios trabalhem em conjunto para tentarmos, de alguma forma, neutralizar ou diminuir os efeitos negativos que a instabilidade econômica possa gerar ao negócio propaganda”, preocupa-se o vice-presidente da Rede Record, Walter Zagari.
O Meio & Mensagem entrevistou representantes dos veículos, agências e anunciantes sobre os cenários para o ano que vem e constatou que o comportamento do mercado externo deve influenciar os rumos do Brasil no que se refere à destinação das verbas publicitárias (edição 1482, de 24/10/2011). Na mídia, em 2012, a Olimpíada de Londres deve movimentar parcialmente o setor. A Rede Record tem exclusividade sobre a transmissão na TV aberta e internet. Além disso, este ano é a única emissora aberta no Brasil que transmite os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Para o futuro, a Record tem ainda os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e, juntamente com a Globo e a Band, também transmitirá a Olimpíada de 2016. A Copa do Mundo de 2014 é exclusiva da TV Globo, com licenciamento para a Band.
Num balanço parcial sobre o Pan de Guadalajara, que acontece até o próximo dia 30, Zagari afirma: “Estou 100% seguro de que tais resultados contribuirão para que a nossa projeção de crescimento de 25% no faturamento em 2011 deixe de ser uma previsão e se torne realidade”.
A Band foi sublicenciada da TV Globo na transmissão da Copa e teve crescimento de receita no ano passado. O diretor executivo comercial da Band, Marcelo Mainardi, considera que, a despeito da expansão da TV até junho deste ano ter sido de 1,8% (Projeto Inter-Meios), ‘ainda assim é um crescimento”. Para o diretor da Band, o meio TV fecha 2011 com expansão entre 8% e 10%. Na comparação, o PIB brasileiro deve aumentar 5% este ano, segundo estimativa do Ministério da Fazenda. No entanto, a previsão inicial para este ano era de um crescimento de 12%. Mainardi diz que, em 2012, a receita da emissora aumenta entre 15% e 25% por causa do Campeonato Brasileiro 2012 (sob licença, de novo, da Globo) e das produções próprias a cargo do novo diretor de controle artístico, Diego Guebel (também CEO da Cuatro Cabezas, produtora de “CQC” e “A Liga”).
Para a Globo, o mercado cresce em torno de 10% no ano que vem. A emissora carioca estará fora da transmissão da Olimpíada de Londres e, portanto, não terá receita com plano comercial para o evento. Em nota, a Central Globo de Comunicação comunica que “nas Olimpíadas de Londres, teremos uma cobertura intensa em TV paga por meio do canal SporTV (TV paga). Na TV Globo, faremos uma cobertura jornalística, seguindo as diretrizes do Comitê Olímpico Internacional (COI), além de reportagens fora das arenas”. Para a TV Globo, a TV aberta continua sendo a melhor oportunidade de investimento publicitário no Brasil, “com mais de 62% de participação de mercado em 2011. Apesar de apresentar um crescimento pequeno nominal no primeiro semestre (2,7%), este resultado foi excelente, pois foi sobre a altíssima base do primeiro semestre de 2010. A expectativa para o segundo semestre de 2011 é positiva, como acontece tradicionalmente. Esperamos um crescimento de 10%. Esperamos não ser atingidos pela crise internacional, mas lembramos que, em cenários de dificuldade, os anunciantes tendem a priorizar os investimentos na televisão aberta”, ressalta a emissora por meio da CGCom.
Expansão da internet
A internet, cujo crescimento foi de 16% no primeiro semestre deste ano, conforme o Projeto Inter-Meios (a previsão do setor era entre 18% e 20%), deve fechar o ano com expansão estimada entre 20% e 25%. “Os pilares desse crescimento são dois: base de usuários e número de buscas. O Google cresce mais do que isso”, afirma o presidente do Google, Fábio Coelho, para explicar a expansão da plataforma.
Os cenários de 2012, para o executivo, são alentadores para o ambiente de internet: “Tanto as políticas do governo federal com o Plano Nacional de Banda Larga - PNBL e a desoneração dos tablets quanto a estratégia de vender smartphones mais baratos devem acelerar a entrada de usuários na internet fixa e móvel”, afirma. Ainda, diz, a consolidação das redes sociais e da navegação móvel aumenta a navegação por busca de conteúdo. “Nesse contexto, a Olimpíada é um catalisador por atingir tanto o público de massa (pela TV) quanto os usuários de plataformas colaborativas (redes sociais, YouTube)”, diz Coelho.
No R7, da Record, beneficiado pelas aquisições da emissora - Pan de Guadalajara e Olimpíada de Londres -, o diretor comercial, Dado Lancellotti, não tem queixas: “Este ano está sendo excepcional para o R7: consolidação da audiência, com crescimento de 87% de janeiro a agosto; amadurecimento do produto e da nossa vocação transmídia, comprovados pelos lançamentos de ”Ídolos Online”, “Rebelde” e “JR News”, com Heródoto Barbeiro, além da afirmação de “Legendários” e da cobertura do Pan de Guadalajara. A expectativa para 2012 é ainda melhor com a cobertura e transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres”.
Publicado no Meio & Mensagem em 26 de outubro de 2011.
Esqueça o filtro solar atinge 250 mil views
Produção da Superinteressante agrega conhecimento desvendando mitos
Vídeo: SuperInteressanteWeb
A plataforma Superinteressante, do Grupo Abril, lançou um curta metragem que se disseminou como viral na internet. Intitulado “Esqueça o filtro solar e acredite no conhecimento” o filme vem conquistando o público e atingiu em pouco mais de uma semana mais de 250 mil exibições. O título faz referência ao vídeo que uma produtora fez há cerca de 10 anos que pregava o uso de filtro solar como o mais importante conselho para uma vida melhor. Na ocasião o filme "Sunscreen" foi replicado em diversos países e inclusive ganhou uma versão em português, narrada pelo jornalista Pedro Bial, da Rede Globo.
O curta da Supersinteressante está disponível no site “Enxergue Super” (clique aqui) e nas redes sociais, a produção apresenta 12 conselhos que são embasados cientificamente para uma vida mais interessante. Nas páginas da revista e, agora, também por meio de seu primeiro curta-metragem, o objetivo da Superinteressante é ajudar as pessoas a separar verdades e mitos sobre o mundo.
Publicado na Meio & Mensagem em 1 de novembro de 2011.
Sundown quer vida ao ar livre
Campanha mostra que protetor solar é fundamental para uma vida saudável ao ar livre
Filme realizado em planos sequenciais em torno do mesmo eixo
A marca Sundown, da Johnson & Johnson, estreou esta semana a sua campanha para o verão criada pela DM9DDB. A ação é composta pelos filmes “Lembretes” para chamar a atenção das pessoas sobre o slogan da marca “A vida gira em torno do sol”.
Os dois filmes de 30 segundos foram realizados em Camburi, no litoral norte de São Paulo. As imagens aparecem em plano-sequência com uma câmera que gira em torno do próprio eixo, mostrando diversas ações acontecendo em volta dela.
O objetivo é mostrar que a vida tem que ser vivida ao ar livre, mas sempre com proteção solar que é essencial para a saúde. Além dos filmes, a campanha vai contar com anúncios em revistas e interne. O foco da campanha são as linhas Sundown Kids e a linha regular de Sundown.
Com criação de Rodrigo Oliveira Mendes e Caio Matoso. A direção de criação é de Sergio Valente, Marco Versolato, Rodrigo Almeida e Cassio Zanata. A produção é da Fat Bastards, com direção de cena de Pedro Becker. A produtora de som é a Dr DD / Lua Nova.
Publicada por Meio & Mensagem, em 04 de novembro de 2011.
“A criança tem cada vez mais poder de influência”
Pesquisa da Viacom aponta que 51% dos pais tomam decisão de compra ouvindo a opinião dos filhos e 49% decidir juntos com as crianças
Por: Fernando Murad
Fonte: Revista Exame (Abril)
Se no passado o pai da família era o responsável único pelas escolhas de compras para o lar, a decisão na atual geração é tomada de forma colaborativa, e a opinião dos filhos tem caráter decisivo. Isto é o que apontam os resultados da pesquisa O Poder da Influência da Criança nas Decisões de Compra da Família, realizada pela Viacom em 11 países do mundo, dentre eles o Brasil.
De acordo com os dados, pais e filhos têm atualmente uma relação mais estreita: 79% dos pais entrevistados dizem que são mais próximos dos filhos do que seus pais eram deles; e 83% declararam ser um dos melhores amigos dos seus filhos. “O modelo hierárquico mudou. As relações estão mais suaves”, aponta Adriana Pascale, gerente de pesquisa do canal Nickelodeon, da Viacom.
Essa proximidade se reflete no consumo de mídia: 99% dos pais e 98% dos filhos declaram assistir a TV junto, e 89% dos filhos e 90% dos pais dizem que navegam juntos na internet. A amostra diverge um pouco em relação à leitura de revista: 91% dos pais afirmam ler com os filhos contra 83% dos filhos.
E é justamente quando eles estão vendo TV juntos que as crianças se interessam mais por produtos, de acordo com 83% dos pais ouvidos. Na maioria das vezes, os pais pedem a opinião dos filhos sobre produtos a serem comprados, principalmente aos filhos mais velhos (74%). A influencia das crianças às vésperas da compra é ainda maior: 97% dos pais conversam com seus filhos antes de sair às compras, sendo que 91% declararam que são eles mesmos que iniciam o diálogo.
Em grande parte das oportunidades, as decisões familiares são tomadas de forma colaborativa. Para 51% dos pais, a decisão final é tomada por eles, mas sempre ouvindo a opinião dos filhos, enquanto 49% afirmam que decidem juntos com as crianças. Mesmo quando o produto é para os pais, a opinião dos filhos é levada a sério. Na categoria automóvel, por exemplo, 60% dos pais dizem que foram influenciados pelos filhos.
O estudo da Viacom, dona das marcas Nickelodeon, Vh1 e Comedy Central, foi feito em 11 países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Coréia do Sul, Espanha, Holanda, México, Polônia e Reino Unido. O levantamento entrevistou 15.600 pessoas entre crianças de 9 a 14 anos e pais e mães com filhos de 6 a 14 anos.
Reportagem publicada por Meio & Mensagem em 8 de novembro de 2011.
Mídias sociais facilitam interação com alunos e podem ser instrumento pedagógico
Por: Agência Brasil
Escolas precisam experimentar o uso das mídias sociais para aproximar o conteúdo pedagógico da realidade dos alunos, apontaram especialistas em educação que participara nesta quinta-feira (3) de seminário sobre o tema, no Rio. Segundo eles, o ideal é testar várias tecnologias e ver qual se adapta às regras da escola e os recursos disponíveis aos alunos, aos professores e aos pais.
Ao apresentar casos bem sucedidos e problemas gerados pelo mau uso de redes sociais, o autor do livro Socialnomics: Como as Mídias Sociais Transformam o Jeito que Vivemos e Fazemos Negócios (na tradução livre), o norte-americano Erik Qualmn, disse que é preciso ousar na educação e não restringir as aulas ao método tradicional que se resume a palestras, sem interatividade.
“Precisamos prestar atenção nos alunos, ver com qual ferramenta ou equipamento eles estão mais familiarizados e dar o primeiro passo”, disse Qualmn no seminário Conecta, organizado pelo Sesi/Senai. Ele sugeriu, por exemplo, que escolas passem deveres de casa que possam ser apresentados pelo Youtube e substituam livros pelos ipads – aparelhos que reúnem computador, video game, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.
“Em muitos lugares, existe o debate sobre o uso, pelas crianças, de telefones celulares”, disse sobre a disseminação dos smartphones – celulares conectados à internet. “As escolas precisam checar ao que é melhor para si. Na [Universidade de] Harvard, o ipad é permitido em algumas aulas. Outras aulas são dadas da mesma forma há cem anos”, acrescentou Qualmn, que também é professor de MBS da Hult International Bussiness, nos Estados Unidos .
Em uma escola pública do município de Hortolândia (SP), Edson Nascimento, professor de educação física, deu o primeiro passo na adoção de novas tecnologias como instrumento pedagógico. Ele criou um blog para divulgar o conteúdo das aulas e conquistou alunos até de outras escolas. Nascimento diz que o principal desafio para difundir a tecnologia na escola é convencer os demais professores a aceitá-la como um recurso educativo.
“Isso não é uma coisa tranquila, não temos adesão de 100% dos professores. Pessoas entendem que se migrarem para a tecnologia não vão mais saber dar aula. Apegam-se ao giz e à lousa como se isso lhes desse controle da turma. Mas os alunos acabam prestando atenção em outras mil coisas”, disse Nascimento, que dá aulas para uma escola de 500 alunos de ensino médio e fundamental.
O professor americano Qualmn acrescentou que o próprio uso da internet pode estimular debates sobre a veracidade de conteúdos disponíveis na rede, além de incentivar a produção de conhecimento de forma colaborativa, como o que está disponível no Wikipedia, uma espécie de enciclopédia online aberta, que aceita contribuições de qualquer usuário.
Pedagoga de uma escola particular do Rio, que criou sua própria rede social, Patrícia Lins e Silva relatou que a ferramenta ofereceu “ganchos” para que a escola discutisse tópicos como o uso de “palavrões” e a superexposição de ídolos de adolescentes na rede.
Publicado por Agência Brasil, em 4 de novembro de 2011.
Texto enviado pelo amigo George Aiub.
Fifa briga por cerveja nos estádios da Copa
Secretário geral da entidade, Jérôme Valcke, esteve nesta terça-feira 9, na Câmara dos Deputados, em Brasília, para discutir pontos polêmicos da Lei Geral da Copa
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira,
e o secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke
Crédito: Antonio Cruz/ABr - Agência Câmara
Dia agitado em Brasília. Os deputados da Comissão Especial, que estuda os artigos da Lei Geral da Copa (PL 2330/11, do Executivo), receberam o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, para discutirem sobre pontos que andam causando polêmica no documento. Num primeiro momento, parece que existe uma “troca de favores”: se a Câmara liberar a bebida nos estádios, a Fifa negociará sobre o preço especial para estudantes e a meia-entrada para idosos. A Ab Inbev, com a marca Budweiser, é uma das principais patrocinadoras do torneio.
“A Fifa não está aqui para embebedar as pessoas”, disse o executivo da Fifa. Valcke afirmou que até na Rússia e no Catar, países em que a venda de bebida alcoólica é rigorosamente proibida em estádios, houve uma exceção para o mundial. “Foi considerado que a Copa é um evento particular e que excepcionalmente que a bebida seria comercializada nos estádios. Temos esse acordo com nossa parceira Budweiser, de venda de álcool controlada nos estádios. A venda controlada significa, por exemplo, que a cerveja é vendida em copos de plástico e não em garrafas ou latas, que podem ser utilizadas como armas”, afirmou.
O executivo ainda defendeu a proibição, nas imediações dos estádios, do comércio de qualquer produto que não seja de responsabilidade de associados da Fifa, texto que está no projeto de lei. Segundo ele, a medida é necessária para “proteger os parceiros" da federação. Valcke também garantiu que não será permitida a propaganda de qualquer produto que não seja autorizado pela Fifa nos estádios. "Temos que receber os estádios limpos de qualquer propaganda para usá-los durante 30 dias”, reforçou.
Ingressos
Outro ponto importante da discussão tem a ver com o preço dos ingressos. A entidade estuda uma categoria especial, com preços reduzidos: nessa faixa seriam incluídos os estudantes, idosos e pessoas de baixa renda. Esse preço seria de aproximadamente R$ 43 (equivalente a US$ 25). Valcke afirmou que a Fifa não quer mexer em leis nacionais. Ele admitiu que a entidade “não gosta” da ideia de meia-entrada para estudantes, mas disse que esse é um problema técnico e não financeiro. Por isso, ele sugeriu a criação dessa categoria especial (chamada categoria 4), já que os estudantes não se enquadram nos critérios atuais da federação.
Ricardo Teixeira, por sua vez, pediu “entendimento e cooperação” dos deputados para a aprovação rápida do projeto. “A democracia é saudável, mas o tempo não está mais ao nosso lado. O Brasil fez compromisso com a Fifa e agora tem o dever de fazer uma Copa inesquecível”, afirmou.
Já o presidente da Câmara, Marco Maia, afirmou que a casa vai fazer um esforço para votar a lei ainda neste ano, mas sem prejuízos para o debate das regras especiais para a realização do evento.
Artigo publicado na Meio & Mensagem, em 08 de Novembro de 2011. As informações são da Agência Brasil e da Agência Câmara.
Qual a opinião de vocês sobre esta liberação: contra ou a favor? Por que?
Porque o Google perdeu a aversão ao marketing
A filosofia do gigante da web está mudando à medida em que passa a oferecer mais serviços além das buscas
Escritório do Google na Coreia do Sul
Crédito: Divulgação
Há quase dois anos, quando o Google veiculou seu primeiro comercial na TV durante o Super Bowl, comprado em cima da hora e ao custo de muitos milhões de dólares, o então diretor-presidente Eric Schmidt postou no Twitter: “O dia de São Nunca chegou mesmo.”
Afinal, o Google é a empresa que apresentou ao mundo os leilões de anúncios, nos quais o mercado determina o preço do espaço e os anunciantes pagam pelos resultados. Certa vez, Schmidt chegou a chamar a publicidade na TV de “O último bastião de gastos descontrolados do mundo corporativo americano”.
Dois anos depois, parece que o dia de São Nunca está, cada vez mais, entrando para o calendário da empresa. Embora não sejam comuns, os vídeos do Google (a empresa não os chamam de anúncios) estão aparecendo com mais frequência em programas de TV como “The Big Bang Theory,” “Futurama” e “The Voice.”
A empresa até comprou programação de eventos, como o Jogo 7 da World Series, onde inseriu um vídeo no qual um professor de música utiliza o site de busca para aprender a fazer arremessos perfeitos no baseball do PlayStation (e, assim, na ficção, ganha o milhão de dólares oferecido em um concurso realmente feito pelo console nos EUA).
Até agora, ao todo, o Google inseriu 13 anúncios diferentes na TV no último ano - talvez o mais memorável seja o emocionante “It Gets Better”, de Dan Savage, lançado durante o programa “Glee”, na Fox.
Para promover o navegador Chrome foi veiculado um comercial com Lady Gaga durante o programa “Saturday Night Live” (na noite em que a cantora se apresentou no programa) e no Billboard Music Awards, da ABC. Com a mesma finalidade, o “Projeto Johnny Cash” foi ao ar durante a transmissão de futebol americano de segunda-feira à noite, no oitavo aniversário da morte do artista.
“Quando assumi, há três anos, não havia marketing no Google”, revelou a vice-presidente Lorraine Twohill, que, desde então, criou equipes dessa área – com as devidas verbas – em 40 países. Conforme afirmou a Creativity, publicação ligada ao Ad Age, que “2011 foi o ano no qual a marca famosa por não ter marketing ficou famosa por seu marketing.”
Durante esse processo, o Google está desenvolvendo um estilo próprio, baseado na ideia de que produtos devem ser postos à prova no mercado. É uma filosofia compartilhada pelos fundadores da empresa, Larry Page e Sergei Brin, conhecidos por sua aversão ao marketing.
“Acho que sempre foram muito tendenciosos com relação à necessidade de se testarem os produtos,” disse Andy Berndt, gerente administrativo do Google Creative Lab, engarregado do storytelling de marca no Google. “Isso nos pressiona a criar produtos que as pessoas compartilhem.”
No tocante à abordagem de storytelling, o Google não é muito diferente da Apple. Narra a história de como uma grande tecnologia afetou a vida de alguém, seja um romance que começa no Google, seja a maneira pela qual o Google Docs auxiliou um casal a abrir um restaurante.
Porém, ao contrário da Apple, que faz comerciais caríssimos, bem produzidos e veiculados nos espaços mais caros, os vídeos do Google são experimentais e simples. “Nunca tentamos fazer um comercial de TV,” disse. “Começamos na web e depois passamos os melhores para outras plataformas, que ainda estão sendo definidas. Só compramos anúncios na TV em programas marcantes, nos quais nos sentimos bastante seguros.” Quando isso acontece, o Google utiliza comerciais enormes de 90 segundos, indo contra o consenso de que filmes publicitários para esse veículo podem e devem ser curtíssimos.
“Em uma indústria que, cada vez mais, adota o formato de 15 segundos, eles seguem o caminho oposto, com inserções de 90 segundos, às vezes de dois minutos, para contar histórias emotivas”, disse Peter Daboll, diretor-presidente da AceMetrics, que mede a eficácia dos comerciais. “A frequência é muito baixa e o impacto é alto.”.
De acordo com fontes externas, o Google está aumentando drasticamente os investimentos em marketing. Até agosto, havia gasto US$ 103 milhões em comerciais de TV, anúncios impressos e publicidade na internet este ano, quase o dobro dos US$ 53 milhões investidos em todo o ano de 2010, de acordo com a Kantar Media.
Esses números são apenas uma base, não incluindo buscas, anúncios de texto e vídeos publicitários pagos pelo Youtube ou de outras formas, além, claro, do meio de maior visibilidade: a página inicial do Google, a de maior tráfego na internet e que, no último ano, foi usada para promover o Chrome, o telefone Nexus S e a rede social Google+.
O local em que o Google mais se sente à vontade para brincar é o YouTube, no qual os vídeos produzidos pelo Google Creative Lab se destacam em relação aos dos outros anunciantes. Nos últimos doze meses, os vídeos da empresa foram vistos 67,4 milhões de vezes, de acordo com a Visible Measures. Tais números fazem do Google a terceira marca mais assistida do site, atrás da Old Spice (89,7 milhões) e da Volksvagen (81,8 milhões).
O projeto “Johnny Cash”, que utilizou a técnica de crowdsourcing, foi um dos 20 anúncios mais eficazes dos últimos 60 dias, com seus longuíssimos 90 segundos, de acordo com a Ace Metrix. A Android, marca do Google também desenvolvida com o crowdsourcing, é amplamente divulgada pelas operadoras de dispositivos móveis parceiras e fabricantes de aparelhos.
Por fim, o Chrome chegou a 100 milhões de usuários antes do primeiro anúncio na TV. Agora, o Google está explorando outras plataformas para ajudá-lo a atingir mais 100 milhões, pessoas que não pensam muito sobre navegadores e talvez nem saibam exatamente o que são. “Fazemos vídeos para ajudar pessoas a entender,” disse Berndt. “E não sabemos onde vão parar.”
Publicado no Meio & Mensagem de 14 de Novembro de 2011. Traduzido por Antonio Carlos da Silva do Advertising Age.
Malwee abre lojas próprias
Três unidades serão inauguradas nos shoppings Anália Franco e Vila Olímpia, ambos em São Paulo, além do BH Shopping (MG), ainda em novembro
Por: Janaina Langsdorff
Lojas apresentarão 14 linhas
Crédito: Divulgação
A Malwee, tradicional fabricante de roupas de Jaraguá do Sul (SC), vai inaugurar ainda nesse mês de novembro as primeiras lojas monomarcas dos seus 43 anos de história. Duas delas serão abertas em São Paulo, uma no Shopping Anália Franco e outra no Shopping Vila Olímpia. Uma terceira unidade abrirá as suas portas também no BH Shopping, em Belo Horizonte (MG). A “marca do abraço” espera somar esses novos pontos de venda às 25 mil lojas multimarcas espalhadas por todo o Brasil para fortalecer a sua presença no mercado brasileiro de vestuário, cada vez mais exigente e competitivo.
De acordo com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções), o setor faturou US$ 52 bilhões em 2010, o que corresponde a uma média de 9,8 bilhões de peças confeccionadas ao ano. São mais de 30 mil indústrias divididas entre cerca de 40 pólos de confecção espalhados por todo o País. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram 53% da produção. Paraná e Santa Catarina respondem por 25% do volume e o restante fica distribuído entre as demais regiões.
Além de apresentar mais de 14 linhas, as “lojas-conceito” da Malwee funcionarão como uma espécie de laboratório para monitorar o comportamento dos clientes e criar novas coleções, Famosa pelo conforto de seus moletons, camisetas, bermudas, entre outras peças básicas, a Malwee vai disponibilizar mais de 14 linhas, com novas coleções apresentadas durante todo o ano, reforçando ainda seu papel como o melhor parceiro das lojas multimarca, principal canal de vendas da fabricante.
Administrada por Guilherme Weege, a malharia terá as suas novidades divididas entre lojas voltadas para o público adulto, chamadas “Malwee um Abraço Brasileiro”, e infantil, batizadas “Malwee para Brasileirinhos”.
Reportagem publicada na Meio & Mensagem de 17 de novembro de 2011.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Pesquisa inédita traça perfil do consumidor brasileiro de vestuário
Fonte: imagens do google
O objetivo do levantamento é compreender melhor o cenário da indústria têxtil, que há tempos sofre com a concorrência de produtos asiáticos. Hoje as empresas brasileiras do setor são responsáveis pela quarta maior produção de vestuário do mundo, empregando 1,7 milhão de pessoas e com faturamento em torno de US$ 60 bilhões em 2010. A Abit e o MDIC acreditam que, ao mapear os novos padrões de consumo, será possível traçar estratégias mais acertadas, o que possibilitará uma vantagem competitiva frente aos importados.
O estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira, foi feita uma pesquisa qualitativa que levantou conhecimentos preliminares sobre o assunto. Foram entrevistados consumidores das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro e formadores de opinião de São Paulo. Na segunda etapa, foi aplicada a técnica quantitativa, com dados conclusivos sobre o tema. Foram ouvidos consumidores de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.
A pesquisa identificou os principais hábitos dos consumidores e a existência de uma forte relação deles com a moda. Algumas características presentes nas peças de vestuário e artigos de moda foram consideradas muito importantes no momento da compra, como conforto, bom preço, qualidade e durabilidade. Também foi identificada uma grande demanda de consumo interno decorrente do crescimento econômico. A questão da aquisição de produtos têxteis e de confecção pela internet também foi trabalhada no estudo.
Segundo Aguinaldo Diniz Filho, presidente da ABIT, uma das estratégias competitivas do setor é oferecer ao consumidor produtos e serviços que respondam aos seus anseios e necessidades de modo mais amplo e efetivo. “Este estudo tem por objetivo proporcionar informações a um dos segmentos industriais mais impactados pelo acirramento da concorrência asiática. Esta é uma ação conjunta do governo e da iniciativa privada para proporcionar à indústria nacional um ganho de competitividade”, explica.
Para Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o estudo é fundamental para aumentar a produtividade e a competitividade do setor. “Temos trabalhado pelo fortalecimento do setor têxtil, portanto, todas as ações que possam agregar valor ao setor terão o incentivo e o apoio do governo federal”.
A indústria têxtil e de confecção também será beneficiada com a ampliação das atribuições do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), autarquia vinculada ao MDIC. Com a medida, que faz parte do Programa Brasil Maior, a autarquia passará a se chamar Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia e irá atuar em aeroportos e portos para atestar a qualidade das mercadorias importadas.
A alteração integra a Medida Provisória 541/11, aprovada pela Câmara no final de outubro e que seguiu para votação no Senado. A MP determina que o Inmetro atue em conjunto com a Receita Federal para verificar se produtos têxteis, assim como outras mercadorias estrangeiras, cumprem todos os requisitos exigidos para os produtos brasileiros.
Para isso, o Inmetro terá livre acesso às alfândegas de portos e aeroportos do país, exercendo o poder de polícia administrativa e expedindo regulamentos técnicos nas áreas de avaliação da conformidade de produtos, insumos e serviços, para proteger a vida, a saúde, o meio ambiente e prevenir práticas enganosas de comércio.
CONFIRA OS RESULTADOS NA ÍNTEGRA
PRINCIPAIS RESULTADOS DA PESQUISA
• Apenas 27,1% dos entrevistados costumam olhar as etiquetas das peças de vestuário/artigos de moda para saber a origem do produto;
• As mulheres são as maiores responsáveis, com participação de 84,6%, pela escolha de peças de vestuário/artigos de moda para si próprias ou para membros da família;
• A frequência de compra de peças de vestuário/artigos de moda é de uma vez por mês para 37,7% dos entrevistados e a cada três meses para 30,4% dos consumidores;
• As lojas de rua são o local preferido para compra de 56,2% dos entrevistados, sendo que quanto mais jovem o consumidor, maior a preferência pelas compras em shoppings;
• O dinheiro ainda é a principal forma de pagamento utilizada para comprar vestuário/artigos de moda, com 56,4% das preferências, seguido de cartão de crédito, com 30,4%;
• Somente 15,2% dos consumidores já compraram peças de vestuário/artigos de moda pela internet;
• No Brasil, a participação do gasto com vestuário no total de despesas das famílias é de 5,5%, sendo que a região Norte apresentou o maior índice: 7,4%;
• Televisão é apontada como principal fonte de informação sobre moda, com participação de 72%;
• 47,5% dos entrevistados já compraram produtos de moda por causa de propagandas. Este índice é maior entre as mulheres, com 52,7%;
• 84,7% dos entrevistados costumam se informar a respeito de moda, sendo que a cidade que mais se destaca é Porto Alegre (RS), com 98,5%; a de menor participação é Belo Horizonte (MG), com 59%;
• Apenas 32,1% dos entrevistados acompanham as Semanas de Moda, sendo que as mulheres costumam acompanhar mais que os homens (40,4% e 22,9%, respectivamente);
• A maneira de vestir das personalidades (artistas, modelos, cantores e jogadores de futebol) influencia 62,2% dos entrevistados, sendo que as mulheres são as mais influenciadas, com 70,7%.
Matéria publicada no NOTICENTER em 16 de novembro de 2011.
Betoneira hidráulica lançada pela Menegotti aposta na segurança do operador e eficiência da produtividade
Produto possui sapatas de fixação e braços de proteção para maior segurança do operador
A Menegotti Máquinas para Construção (Menmaq), de Jaraguá do Sul, ampliou seu catálogo de produtos com o lançamento da Betoneira Max HD 600. O equipamento, destinado para a mistura de concreto, argamassas e similares, é totalmente hidráulico e possui um sistema de direção oscilante, que absorve vibrações fortes vindas das irregularidades do solo. Entre as vantagens desse sistema estão o menor desgaste, menor manutenção e maior conservação. A máquina ainda conta com o dispositivo “Fura Saco”, que facilita a colocação e a descarga do material industrializado no interior da caçamba.
A betoneira possui dimensão compacta e posicionamento do centro de gravidade, para garantir maior preservação e facilidade no transporte, com segurança no deslocamento. “A Betoneira Max HD 600 oferece maior eficiência na produtividade do dia-a-dia dos trabalhos nos canteiros de obras. O equipamento possui uma ‘Central de Operação’, que permite ao operador acionar todos os movimentos de comandos, motores e cilindros hidráulicos”, explica Jeferson Santos, diretor superintendente do Grupo Menegotti.
SEGURANÇA
Para garantir a segurança dos profissionais da construção civil, o produto foi desenvolvido com sapatas de fixação para estabilidade, braços de proteção para o operador, sistema de freio estacionário e visor do nível de água, tudo em uma estrutura resistente e durável. A Betoneira Max HD 600 também conta com sistemas de acionamento elétrico, que auxiliam na operação, manutenção e ergonomia correta, sem esforço físico. “Neste mercado, além da eficiência do trabalho realizado, é preciso estar sempre atento à qualidade de vida e bem-estar dos profissionais. Por esta razão, desenvolvemos o produto com o foco neste pensamento e na segurança das pessoas envolvidas com a construção civil”, alerta Santos.
SOBRE A MENEGOTTI
Com 71 anos de atuação, o Grupo Menegotti, com sede em Jaraguá do Sul, possui duas unidades em Schroeder, uma em Corupá, uma no Rio Grande do Sul e uma no Nordeste. A Menegotti Máquinas para Construção é líder de mercado no segmento de máquinas e equipamentos leves e semileves para construção civil. Oferece um mix de produtos nos segmentos de compactação, tecnologia para concreto, ferramentas, movimentação e elevação.
Entre 2003 e 2010, o aumento no faturamento do Grupo Menegotti tem alcançado uma média anual que supera os 40%. Para atingir as metas, a empresa aposta em um trabalho focado no aumento de vendas dos produtos já existentes, mas também no desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias.
Visite o site da Menegoti
(47) 3275-8000
Matéria publicada no NOTICENTER em 16 de novembro de 2011.
TABLET CRIADO POR EMPRESA CATARINENSE CHEGA AO VAREJO EM DEZEMBRO
FICHA TÉCNICA - BRAOX
CPU: ARM Cortex A8 Clock 1.0 GHz
Memória: DDR3 512MB
Armazenamento: NandFlash 8 GB
Display: tela de 7" Polegadas 16:9 TFT LCD panel, resolução 1024x600, Capacitive Touch Panel, Multi-touch
Bluetooth: Bluetooth 2.1 + EDR
Wireless: Wi-fi 802.11 b/g
Câmera: 2 MP Frontal
Slot expansão: Cartão Micro SD até 32 GB
Bateria: High Capacity 3000mAh interna
Sistema operacional: Android 2.3
Material: Alumínio Shell
Sensor G: Sim
Dimensões: 172x135x11 mm
Peso: 315g
Criar um produto diferenciado, com qualidade e que caiba no bolso do consumidor brasileiro. É com esta filosofia que a catarinense Aiox do Brasil, de Caçador, se propõe a uma meta, no mínimo, bastante ousada: abocanhar 25% do mercado nacional de tablets, hoje dominado por um time de gigantes da área de tecnologia que inclui nada mais, nada menos do que empresas como Apple, Samsung e Motorola – e, num segundo escalão, Toshiba e HP.
A insólita missão ganhou obstáculos ainda maiores depois do anúncio da morte de Steve Jobs. A repercussão mundial da perda daquele que para muitos é considerado um dos gênios da história da informática garantiu um marketing extra à Apple, que viu as vendas do seu tablet, o iPad, subirem em todo o mundo. Jacson de Oliveira, gerente comercial da Aiox, conhece bem os desafios, mas confia no potencial do produto catarinense. E garante: ele veio para competir. “É um equipamento com as especificações mais atuais do mercado e componentes de primeira linha”.
MERCADO
O tablet da Aiox, o Braox, está disponível para venda desde a segunda quinzena de outubro no site da empresa (www.braox.com.br). O lançamento oficial no varejo, no entanto, será apenas no mês que vem, na rede de lojas Berlanda. O produto vai chegar ao consumidor final custando R$ 899 (veja ficha técnica do equipamento ao lado).
Segundo Jacson, de início a empresa estima uma demanda de 30 mil unidades para o varejo. Considerando possíveis parcerias com o governo, que planeja disponibilizar dispositivos móveis para escolas de todo o país, serão mais de 700 mil unidades comercializadas através de concorrência pública. “Mas este é um número ainda a ser conquistado”, pondera o executivo.
Mercado existe – e de sobra. A venda de tablets deve subir 20% em um ano, de acordo com dados da consultoria GfK. O Brasil tem tudo para fechar 2011 com 500 mil unidades do produto comercializadas. Além das marcas estrangeiras, a Aiox terá que lidar também com a concorrência doméstica. Desde que o governo federal anunciou que irá conceder benefícios fiscais a tablets feitos no Brasil, outras empresas também já manifestaram interesse em produzir o equipamento.
LINHA DE PRODUÇÃO
Hoje a Aiox tem um parque fabril de 16 mil metros quadrados, com linhas de produção que produzem até 50 mil equipamentos por mês. E ainda há espaço para ampliar essa capacidade, garante Jacson. De acordo com o gerente, ainda não há um número exato de quantas unidades serão produzidas. “Ajustaremos a produção conforme a demanda”, informa.
Os incentivos fiscais concedidos pelo governo – redução de ICMS e isenção de IPI, PIS e Cofins – vão facilitar a vida da Aiox. Para garantir os benefícios, a empresa precisa seguir um cronograma de fabricação. Para este ano, pelo menos 50% do equipamento deve ser produzido no país, número que precisa subir para 80% em 2012 – e assim sucessivamente, até que o produto seja 100% nacional, considerando componentes e mão de obra. Hoje apenas os processadores, a memória e a tela são importadas.
O PRODUTO
Foi depois de visitar uma feira internacional em Las Vegas, e constatar que o tablet seria a próxima tendência do mercado de tecnologia, que a Aiox decidiu apostar na criação de seu próprio produto. Da ideia inicial, foram nove meses de testes e desenvolvimento e cinco protótipos até chegar ao equipamento ideal. Os investimentos são mantidos em sigilo pela empresa, mas Jacson garante que todos os testes necessários, como desempenho, tempo de bateria, aquecimento e funcionalidades, foram realizados antes do lançamento.
Com 11 milímetros de espessura e 315 gramas, o Braox é produzido em alumínio. Tem tela de sete polegadas, 512 MB de memória, Bluetooth, wireless e câmera com dois megapixels. Utiliza processadores da linha Cortex e o sistema operacional Android. A bateria dura nove horas.
A Aiox é uma holding do Grupo Sul Brasil, fabricante de acessórios, corrediças e dobradiças de pressão em aço para móveis com sede em Caçador. Fundada há três anos, entrou no mercado ao lançar os computadores All-in-One, que, como o próprio nome sugere, reúnem em um único equipamento gabinete e monitor, além de ocuparem menos espaço e serem mais leves que os desktops convencionais.
Matéria publicada no NOTICENTER em 16 DE NOVEMBRO DE 2011.
Campanha publicitária destaca competência portuária da Portonave
Peças são assinadas pela DAraújo
“Competência Portuária”. Este é o conceito da primeira grande campanha publicitária desenvolvida pela Portonave, responsável pela administração do Porto de Navegantes. O objetivo da ação é consolidar os valores e padrões de excelência da empresa. A campanha é assinada pela agência de comunicação D/Araújo.
Além de peças para jornais, revistas e sites, outdoors como esse vão reforçar a imagem da empresa
De acordo com o presidente da agência, Daniel Araújo, a meta é mostrar a importância do terminal na vida das pessoas, destacando que a Portonave atua em nível de competência internacional no setor. “Até o fim do ano, o cliente marcará presença em peças para jornais, revistas, sites, comercial de TV, outdoors, spots de rádio e frontlights, além da ampla programação visual concebida para o ambiente interno da empresa”, informa.
A campanha foi desenvolvida para atingir três públicos-alvo distintos. Para a população catarinense e formadores de opinião, a ideia é mostrar a importância e a eficiência da empresa aliadas à responsabilidade ambiental e ao desenvolvimento sustentável. Para os clientes e prospects, o objetivo é ressaltar o padrão de excelência da Portonave. Por fim, a ação também pretende levar a comunidade local a compreender e valorizar as ações socioambientais da empresa.
Os clientes internacionais da Portonave também serão atingidos pela campanha, que exibirá anúncios em publicações de alcance mundial, como as revistas Containerisation International e Container Management.
A primeira peça, um anúncio voltado à população catarinense, já foi publicada em um jornal de grande circulação no Estado. Nela, o público observa o caminho de uma maçã – desde o pomar, passando pelo contêiner, ganhando o oceano e chegando às mãos de duas crianças com feições do Norte europeu.
O seguinte texto acompanha as imagens: “Como uma maçã cultivada aqui conquista paladares em outro lugar do planeta? Portonave. O caminho certo da satisfação”. Na assinatura vem o conceito da campanha e um pequeno texto institucional, mostrando os principais destaques dos serviços oferecidos pelo cliente.
Além do anúncio, já está sendo veiculado um filme com exibição em emissoras de âmbito estadual.
Publicado pelo NOTICENTER, em 02 de novembro de 2011.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Oportunidades da Copa – Brasília
Capital Federal celebra a escolha para sediar a Copa do Mundo e abrir a Copa das Confederações de olho na iniciativa privada
Po Rodrigo Manzano
Construção do Estádio Nacional está a cargo da Terracap, estatal que administra o patrimônio imobiliário do DF
Brasília já tem uma economia de metrópole e indicadores que fazem inveja a capitais mais antigas e maiores: por exemplo, a maior renda média individual entre todas as capitais (6,7 salários mínimos), o terceiro maior PIB do País (R$ 117,5 bilhões) e impressionantes R$ 45.977,59 de PIB per capta, o maior entre as 12 cidades-sedes da Copa. O próximo passo, segundo todos os entrevistados por Meio & Mensagem, é dar visibilidade para o Distrito Federal e permitir que o mercado de comunicação possa amadurecer em um campo que conhece menos, o setor privado. Para isso, a Copa pode ser uma boa oportunidade.
Pâmela Castro, diretora da agência Plá, está entusiasmada com as oportunidades que o evento pode levar à Brasília. Sobretudo agora, com a definição de que o Distrito Federal será a sede de abertura da Copa das Confederações em 2013. Para ela, o mercado deve aproveitar o momento para investir em atuações junto ao setor privado. “Brasília vai ser vista pelo mundo. Qualquer cidade, região ou país quer isso”, afirma Pâmela. A agência Plá está diretamente envolvida com a organização da Copa – atende a Terracap, empresa pública responsável pela construção do novo estádio local.
Outra agência que está focada em aproveitar a Copa do Mundo como propulsora de seus negócios na Capital Federal é a Artplan, com sede é no Rio de Janeiro, mas cujo faturamento no Distrito Federal já representa cerca de 40% do total nacional.
Rodolfo Medina, presidente da Artplan, destaca as características do mercado brasiliense que o colocam em boa posição de negócios para o setor de comunicação: “É cidade com uma renda muito alta, com uma estabilidade muito grande, as pessoas ali estão bastante protegidas; então, a economia também é muito forte”.
O empresário reconhece que as contas do governo federal são um motor importante, principalmente na publicidade, para aquele mercado. “No entanto, Brasília representa um cenário privado pujante que tem muitas oportunidades”, completa.
A Artplan, segundo Medina, já está trabalhando com clientes o planejamento para os eventos esportivos dos próximos anos, a começar pela Copa das Confederações. “A economia está estável e o momento que o Brasil vive permite que a gente, pela primeira vez, possa planejar em médio prazo, pelo menos. Temos começado o planejamento com, às vezes, cinco ou seis anos de antecedência”, destaca.
O governo do Distrito Federal – responsável pela gestão dos investimentos públicos em Brasília, por meio do Comitê da Copa – avalia que as obras estão dentro do cronograma previsto e afirma que a prova disso é que Brasília vai estar pronta antes mesmo da Copa das Confederações de 2013.
Estima-se que sejam investidos R$ 1,1 bilhão do governo federal, R$ 360 milhões vinculados ao PAC2, o chamado “PAC da Copa”, em obras de transporte e infraestrutura, além da construção do Estádio Nacional, cujo modelo de negócios é público, mas independente, já que a responsável pela obra é a Terracap, empresa estatal que administra o patrimônio imobiliário do Distrito Federal.
Sérgio Graça, coordenador do Comitê da Copa do Distrito Federal, destaca que Brasília não está fazendo investimentos apenas para a Copa, mas sim em obras de infraestrutura que são necessárias. “A Copa só esta ajudando a acelerar esse processo”, garante.
Entre as obras previstas para a adequação da cidade para os dois grandes eventos esportivos já confirmados estão a construção de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a restauração de pontos turísticos e obras de circulação viária. À iniciativa privada cabe, sobretudo, o investimento na capacidade hoteleira, já saturada, hoje por volta de 27 mil leitos.
Mídia
O maior e pioneiro grupo de comunicação de Brasília, os Diários Associados – que controla os jornais Correio Braziliense e Aqui DF, TV Brasília (afiliada da RedeTV), Correioweb e duas emissoras de rádio – finaliza seus projetos relacionados à Copa na cidade para apresentá-los ao mercado no primeiro semestre do ano que vem.
Para o diretor de comercialização e marketing dos Diários Associados, Paulo César Marques, “as empresas locais já começaram a colocar a Copa do Mundo em sua agenda de prioridades” e, consequentemente, os veículos devem aproveitar esse momento para levar propostas de projetos especiais para análise, tão logo seja possível.
Outro grupo de mídia que se prepara para a realização da Copa é o Grupo Comunidade de Comunicação – formado por 14 produtos, entre eles os jornais gratuitos Jornal da Comunidade e Coletivo, além de revistas, mídia digital e out of home.
O alcance dos veículos do grupo e o modelo de negócios com foco em publicidade, segundo Marylene Kern, diretora comercial do mercado privado, é um diferencial que vai se alinhar com as necessidades dos anunciantes de se apresentarem aos milhares de turistas que chegarão à cidade em 2014.
O lançamento de um produto dedicado, contudo, será feito já começo de 2012. “Pretendemos lançar no inicio do próximo ano, de uma forma extremamente pensada por conta da Copa do Mundo, com foco no comércio local”, conta.
Publicado em 11 de novembro de 2011, por Meio & Mensagem.
Brasil é a 31ª marca mais forte do mundo
País sobre dez posições em ranking da FutureBrand que avaliou a força da "marca" de 113 nações
Por: Janaina Langsdorff
O Brasil passou da 41ª para a 31ª posição de um ranking com 113 países listados no Country Brand Index (CBI), relatório elaborado pela FutureBrand - consultoria pertencente à McCann Worldgroup - que mede a credibilidade da imagem do País no exterior. Com a escalada de dez posições, a “marca” Brasil registra o maior crescimento entre os 50 países que lideram a listagem. O único País à frente do Brasil entre os países da América Latina é a Costa Rica, que ocupa o 24º lugar.
A percepção dos estrangeiros sobre o Brasil obteve um desempenho positivo especialmente com relação à qualidade de vida, facilidade para geração de novos negócios e consciência ambiental. O turismo é outro critério avaliado pela FutureBrand, na qual o Brasil aparece como o segundo País com as melhores praias, perdendo somente para a Austrália, e como o terceiro no ranking de vida noturna, atrás de Estados Unidos e Grã-Bretanha. Entre os demais itens verificados pela pesquisa, estão: cultura, liberdade política, tolerância, sistema jurídico e liberdade de expressão.
Entre os Brics, a liderança é da Índia, que fica com a 29º posição, mas o relatório afirma que “o Brasil é a estrela em ascensão do grupo". A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, além do crescimento da economia, atraíram investidores e contribuíram para a valorização do real, cenário que explica a performance do Brasil.
A lista
Canadá, Suíça, Nova Zelândia, Japão, Austrália, Estados Unidos, Suécia, Finlândia, França e Itália são as dez marcas mais fortes, segundo o Country Brand Index (CBI), que reúne entrevistas feitas em julho desse ano com 3,5 mil turistas e empresários, além de dados de 102 especialistas e 14 pesquisas de mercado.
Publicado em 11 de novembro de 2011, na Meio & Mensagem.
Neymar será estrela global da Panasonic
Craque pode faturar até R$ 3 milhões por mês após novo contrato com o Santos
Neymar será promovido a embaixador internacional da Panasonic. A partir de 2012, a marca japonesa de artigos eletrônicos passará a utilizar o craque do Santos F.C. e da Seleção Brasileira em suas campanhas para países de toda a América Latina. O jogador teve um reajuste nos valores pagos pela empresa pelo acordo de exploração de sua imagem.
A informação foi publicada na edição desta segunda-feira 14 do jornal Brasil Econômico, que cita a Ambev, outra patrocinadora do atacante, dentre as marcas que também podem vir a aproveitar o sucesso global de Neymar para transformá-lo em garoto-propaganda para campanhas fora do País.
O potencial de Neymar para faturar com sua habilidade incomum com as bolas nos pés parece não ter limites. Na semana passada, o craque de 19 anos assinou um novo contrato com o Santos F.C e garantiu que fica no País até a Copa do Mundo de 2014, quando se tornará dono de 100% de seus direitos econômicos e federativos e poderá deixar o clube sem o pagamento de qualquer quantia compensatória – conforme antecipado pelo presidente do clube, Luis Álvaro de Oliveira Junior, em entrevista exclusiva ao Meio & Mensagem, publicada na edição 1478, em 3 de outubro.
O novo acordo reduziu em um ano a relação do jogador com o time paulista (o documento anterior vigorava até agosto de 2015) e aumentou o valor da multa rescisória do atacante para quase US$ 100 milhões, de acordo com a imprensa espanhola. Neymar também pode dobrar seus rendimentos mensais dos atuais R$ 1,5 milhão para até R$ 3 milhões, já que o Santos abriu mão dos 30% a que tinha direito nas receitas geradas a partir da imagem do craque.
A quantia colocará o jogador na lista dos 10 jogadores mais bem pagos do mundo. Atualmente, o staff do jogador negocia com Banco do Brasil e Oi para aumentar a lista de patrocinadores pessoais de Neymar, que já conta, além da Panasonic e Ambev, a Nike, Red Bull, Lupo e TenysPé.
Publicada em 14 de novembro de 2011, pela Meio & Mensagem.
ITALIANOS ENTRAM NA BRIGA
A Fiat parte para a onda dos ataques, ao ridicularizar a Hyundai com a série de comerciais do utilitário esporte Freemont
por Kleber Nogueira
Bastou a competição pelos pretendentes ficar mais perigosa e acirrada para as damas começarem a perder a compostura. A Nissan já havia declarado guerra logo que entrou na festa brasileira e nunca fez questão de ser bem comportada, distribuindo tabefes para todo lado (leia colunas sobre campanhas da Livina e do
Frontier). Nas últimas semanas, o assunto corrente passou a ser a guerra publicitária pelos consumidores de utilitários esporte.
Os alvos estão muito bem definidos. A Renault ataca diretamente o Ford EcoSport, com uma historinha que tenta dizer, na linha fina, que o concorrente é um embuste e que "utilitário de verdade" é o Duster. O mercado é livre e cada um diz o que quer, mas a verdade é que, além de pouco mais de espaço interno, não há diferença alguma entre os conceitos de Duster e EcoSport. Até mesmo a tração 4x4 na versão
de topo, de funcionamento semelhante entre os dois, é unicamente um acessório de imagem, que não corresponde a volumes expressivos no mix de vendas, tanto em um quanto no outro.
Divertida mesmo está a briguinha iniciada no andar de cima da festa. Habitualmente assisto a algumas horas de TV aos fins de semana, em busca de alguma pérola publicitária, e quando vi esse filme no intervalo de um telejornal tive que me segurar para não gargalhar. De início, achei que fosse mais um filme da Nissan, a
especialista em ataques deselegantes. A começar pela ironia, que não é nada fina. O filme desenrolou-se por mais alguns segundos e, a surpresa: não é que era a Fiat!
Os mineiros perderam a vergonha e partiram para o ataque contra a hegemonia dos sul-coreanos no segmento de utilitários esporte importados. O alvo do bombardeio é o Hyundai Santa Fe, mas creio que a guerra seja entre as escolas publicitárias: o estilo habitual, que foca nos benefícios físicos e emocionais do produto, versus o estilo nababesco e cheio de adjetivos, antigo até, mas que foi desenterrado pela
Hyundai-Caoa no Brasil.
A Fiat investiu razoavelmente e criou uma série de filmes de 30 segundos, cada um com uma piadinha diferente, mas que transformam em pilhéria aquela voz grossa do locutor e os adjetivos que viraram banana nos filmes da coreana, como "melhor do mundo", "sensacional", "maravilha tecnológica" e a que eu mais gosto, "o novo rei na terra da rainha"... Puxa vida, como esse é brega e rebuscado.
O sarcasmo atinge níveis incríveis de detalhe, como aquele discursinho tautológico que diz duas, três vezes a mesma coisa usando palavras diferentes só para aumentar o volume do texto — "...conquistou vários prêmios internacionais ao redor do mundo, e por todo o planeta...". Genial, exatamente como faz a Hyundai em seus comerciais. E o que dizer das citações de prêmios atribuídos por publicações de que você jamais ouviu falar? Em minha opinião, o melhor é "não duas, não quatro: seis camadas protetoras...". Assista a série e dê risadas você também.
Antes de mostrar o Freemont, os filmes revelam o ataque: "tem gente [a Hyundai] anunciando carro exatamente assim. A Fiat não precisa de nada disso". Tudo bem, Fiat… a gente não vai lembrar mesmo que, na época da abertura aos importados, vocês adoravam lançar carros com aquele apelo europeu, andando nas majestosas estradas italianas e com o tenor cantando ao fundo... Havia até ninfeta correndo de
frente sem sutiã, como no filme da Tempra SW de 1995. O estilo de fazer política, que diz e depois diz que não disse, invadiu definitivamente o mundo do automóvel.
E essa história de que o Freemont "chegou em boa hora" faz sentido mesmo, porque, se essa mistura de italianos com norte-americanos não der certo, o clima vai ferver em Turim — e a boa hora de fazer isso dar certo é agora mesmo. A perda da compostura nos comerciais de TV é o principal indicativo de que a diretoria está fazendo pressão por resultados rápidos. É comparável aos ataques que a Rede Record faz à Rede Globo, mostrando a roupa de baixo ao assumir que a hegemonia da outra a incomoda. Mas, no fundo, quando você assiste à Record, vê que quase tudo é imitação da arquirrival, um sinal claro de autoestima baixa e falta de identidade.
Selecione o alvo e puxe o gatilho, não importa quando isso custe. Cachorro morto ninguém chuta; por isso, a Hyundai que se cuide. Nem que o custo seja afirmar na entrelinha que o outro tem mesmo mais prestígio que você. Entre o exagero barroco e vazio e a deselegância da baixaria, fica difícil escolher. Ao menos a publicidade nos tem feito rir mais do que os programas de comédia aos sábados à noite.
Publicado em Best Cars do UOL. Através do link, vocês podem viisualizar a sequencia de propagandas da FIAT.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Universidade de Londres pesquisa tecido que interage com o ambiente
Os estilistas e designers já estão pensando nas roupas que nós vamos usar em 2050 e começam a desenvolver os tecidos inteligentes. São peças que mudam de cor, se mexem e reagem à temperatura ambiente. Por: Cecília Malan (Londres, Inglaterra)
Em uma universidade de Londres, os estudantes inventam de tudo, até tecidos feitos com algas e com raízes de plantas.
Para a estilista britânica Amy Winters cria peças inteligentes, que interagem com o meio ambiente. “O que conta é a experiência que temos com o que vestimos”, diz Amy. Ela também desenvolveu uma tinta que reage com a luz.
A prestigiada universidade de Saint Martins, no coração da capital britânica, é a única no mundo a oferecer um mestrado dedicado aos tecidos do futuro. São pesquisas e projetos ambiciosos que misturam tecnologia, arte e ciência.
A francesa Carole Collet é uma das professoras-fundadoras. Neste momento, ela está tentando programar raízes de plantas para crescerem em formato de renda.
Marin Sawa, do Japão, desenvolveu um conceito inovador de design, usando organismos vivos. As algas mudam de cor na luz, mas não resistem por muito tempo. “É uma espécie de joia perecível, não permanente”, explica Marin.
O projeto final de Elaine é um papel de parede que interage com movimentos externos. Alguém passando pela rua, por exemplo, ativa os sensores e faz o revestimento mexer, dentro da casa.
Publicado e apresentado no Jornal Hoje de 07 de novembro de 2011.
Mais informações no site da faculdade: Central Saint Martins College of Art and Design
Imagens: Google Images
Em uma universidade de Londres, os estudantes inventam de tudo, até tecidos feitos com algas e com raízes de plantas.
Para a estilista britânica Amy Winters cria peças inteligentes, que interagem com o meio ambiente. “O que conta é a experiência que temos com o que vestimos”, diz Amy. Ela também desenvolveu uma tinta que reage com a luz.
A prestigiada universidade de Saint Martins, no coração da capital britânica, é a única no mundo a oferecer um mestrado dedicado aos tecidos do futuro. São pesquisas e projetos ambiciosos que misturam tecnologia, arte e ciência.
A francesa Carole Collet é uma das professoras-fundadoras. Neste momento, ela está tentando programar raízes de plantas para crescerem em formato de renda.
Marin Sawa, do Japão, desenvolveu um conceito inovador de design, usando organismos vivos. As algas mudam de cor na luz, mas não resistem por muito tempo. “É uma espécie de joia perecível, não permanente”, explica Marin.
O projeto final de Elaine é um papel de parede que interage com movimentos externos. Alguém passando pela rua, por exemplo, ativa os sensores e faz o revestimento mexer, dentro da casa.
Publicado e apresentado no Jornal Hoje de 07 de novembro de 2011.
Mais informações no site da faculdade: Central Saint Martins College of Art and Design
Imagens: Google Images
Começa a temporada de compras de Natal na Rua 25 de Março
As ruas da região da 25, em São Paulo, serão interditadas até o fim de dezembro para facilitar o acesso de consumidores que chegam de várias partes do Brasil.
Começou neste sábado a temporada de compras em um dos maiores centros de comércio popular do país. As ruas da região da 25 de Março, em São Paulo, serão interditadas até o fim de dezembro para facilitar o acesso de consumidores que chegam de várias partes do Brasil. Os lojistas esperam um crescimento de 80% nas vendas.
O Natal ainda está longe no calendário, mas as luzes já enfeitam o comércio da Rua 25 de Março. O Papai Noel tomou conta das lojas. Em uma delas, tem de todos os tamanhos e preços. O enfeite chega a custar quase R$ 500.
As árvores de Natal também estão mudando. Agora, além da árvore na cor verde, é possível comprar em outras tonalidades – vermelho, rosa, branco. Alguns consumidores aprovaram, outros preferem seguir a tradição.
Os consumidores já estão felizes com a temporada, mas quem comemora são os gerentes das lojas. “80% é Natal. A procura agora é pelos enfeites, árvores. Acho que todo mundo está se preparando para o Natal. E os presentes virão nas próximas semanas”, comenta o gestor.
Publicado no site do Jornal Hoje, 05 de novembro de 2011.
Foto: Jornal O Globo.
Lista de produtos campeões de reclamação
Agorinha, no Jornal Hoje da Rede Globo, uma reportagem com consumidores insatisfeitos com produtos.
No site uma relação dos produtos campeões de reclamação, visualize aqui!
No site uma relação dos produtos campeões de reclamação, visualize aqui!
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