Os estilistas e designers já estão pensando nas roupas que nós vamos usar em 2050 e começam a desenvolver os tecidos inteligentes. São peças que mudam de cor, se mexem e reagem à temperatura ambiente. Por: Cecília Malan (Londres, Inglaterra)
Em uma universidade de Londres, os estudantes inventam de tudo, até tecidos feitos com algas e com raízes de plantas.
Para a estilista britânica Amy Winters cria peças inteligentes, que interagem com o meio ambiente. “O que conta é a experiência que temos com o que vestimos”, diz Amy. Ela também desenvolveu uma tinta que reage com a luz.
A prestigiada universidade de Saint Martins, no coração da capital britânica, é a única no mundo a oferecer um mestrado dedicado aos tecidos do futuro. São pesquisas e projetos ambiciosos que misturam tecnologia, arte e ciência.
A francesa Carole Collet é uma das professoras-fundadoras. Neste momento, ela está tentando programar raízes de plantas para crescerem em formato de renda.
Marin Sawa, do Japão, desenvolveu um conceito inovador de design, usando organismos vivos. As algas mudam de cor na luz, mas não resistem por muito tempo. “É uma espécie de joia perecível, não permanente”, explica Marin.
O projeto final de Elaine é um papel de parede que interage com movimentos externos. Alguém passando pela rua, por exemplo, ativa os sensores e faz o revestimento mexer, dentro da casa.
Publicado e apresentado no Jornal Hoje de 07 de novembro de 2011.
Mais informações no site da faculdade: Central Saint Martins College of Art and Design
Imagens: Google Images
Nenhum comentário:
Postar um comentário